Investigadores da Polícia Civil de Mato Grosso mantêm o segundo dia da greve deflagrada pela categoria em cobrança pela implantação de um salário-base de R$2,3 mil, aumento no efetivo e investimentos em equipamentos. Desde ontem, vítimas de roubos, furtos, entre outros crimes, têm recorrido à Polícia Militar, para registrarem ocorrência.
O Sindicato dos Investigadores e Agentes Prisionais (Siagespoc) sugiriu paralisação de 100%, mas em algumas delegacias, servidores ainda atendem homicídios, prisões em flagrante, por exemplo, como em Lucas do Rio Verde, onde um homem acusado por tráfico de drogas foi preso, além de outro, que estaria comercializando os entorpecentes.
Só Notícias apurou que dentre os municípios da região Norte onde investigadores cruzaram os braços estão Sinop, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Alta Floresta. Em Nova Mutum, não houve adesão. Conforme o Siagespoc, até a segunda-feira, a paralisação será mantida. Em Sinop, faixas foram colocadas no prédio da delegacia, para alertar a população do movimento que é realizado. Esta é a terceira vez no ano em que páram.