
Alexandre levou um tiro em um pesqueiro, na MT-225, próximo da ponte do rio Tartaruga em Vera, no dia 15 de março do ano passado. O documento do Instituto Médico Legal (IML) de Sinop apontou que foi atingido na região dorsal (costas) com saída na região do tórax. O disparo foi de uma pistola .40, de um soldado da Polícia Militar.
O documento do IML contrariou a versão apresentada, no boletim de ocorrência pelo militar, que informou que estava com outras duas pessoas e Alexandre teria tentado retirar a arma da cintura dele, em forma de brincadeira. Com isso, teria ocorrido disparo acidental acertando a região do tórax. As duas testemunhas e o soldado socorreram a vítima até a unidade médica, mas não resistiu.
O militar chegou a deixar de fazer as atividades nas ruas e foi encaminhado ao serviço operacional. Na época, a pistola também foi apreendida a polícia pediu que a Diretoria Metropolitana de Criminalística em Cuiabá realizasse exame pericial. Não foi informado se esse procedimento já foi concluído.
A Polícia Civil requereu no documento que Criminalística buscasse saber se existia vestígios de impressão digital no gatilho da pistola. Caso seja encontrada a impressão, os peritos deverão realizar o confrontamento com a digital de Alexandre e do policial.


