
“A informação chegou através de denúncia anônima e, posteriormente, a menina contou para a coordenadora (do abrigo) que aquela situação era verídica. Que a cuidadora teria levado ela, e a exposta uma situação de abuso. Com esse registro do boletim de ocorrência, passamos a ter um primeiro indício de provas e instauramos o inquérito policial para que seja apurada a responsabilidade de cada pessoa. A coordenadora afastou a cuidadora das funções porque, a princípio, nós não temos nada comprovado. Porém, como é um caso de criança sendo exposta, mesmo que seja uma denúncia, preventivamente preferiu afastar a mulher”, disse o delegado Nilson Farias
“Iniciamos essa investigação para poder comprovar a veracidade dos fatos. Se a menina consentiu a relação sexual, tendo em vista que ela já tem 14 anos, quem teve essa relação sexual com ela responde por exploração sexual de menores porque ela estava sendo exposta a uma situação de prostituição. No caso, a cuidadora poderia responder pelo mesmo crime. Vão ser ouvidos todos os envolvidos e iremos fazer exame de corpo de delito, todo o procedimento de investigação nesse tipo de crime para poder comprovar a veracidade dos fatos”, concluiu.


