A delegada regional de Sinop, Fátima Moggi, deve prorrogar o prazo para conclusão do inquérito que apura as circunstâncias da morte do menino A.M., 4 anos, atingido por um tiro de espingarda calibre 32, disparado acidentalmente pelo irmão, V.H.S.O., 10 anos, em Vera (cerca de 70 km de Sinop). O prazo inicial previa 30 dias, no entanto, principalmente devido a greve dos investigadores e escrivães da Polícia Judiciária Civil, o período deve ser estendido.
O caso ocorreu em 31 de julho e, de acordo com a delegada, até o momento foi ouvida a mãe das crianças, que confirmou que a arma foi emprestada por um amigo dela. “A motivação era medo. Era ela e as crianças na casa. Disse que estava temerosa, que ouviu barulhos perto da casa”, explicou, ao Só Notícias. Ainda não está confirmado se a mulher será indiciada no inquérito policial. Segundo Moggi, o judiciário é quem definirá se ela será responsabilizada pelo ocorrido.
A criança que após fazer o disparo ficou sob cuidados do conselho tutelar, já está novamente com a mãe e, segundo Moggi, continua recebendo o acompanhamento de uma psicóloga que, posteriormente, encaminhará para a polícia um relatório sobre o menino.
Conforme Só Notícias informou, o fato aconteceu em uma residência localizada na avenida Caracas, no bairro Sol Nascente. A versão que está sendo apurada é a de que o garoto mais velho encontrou a arma na casa e foi mostrar para o irmão menor. Após ser atingida, a criança ainda foi socorrida e encaminhada a um hospital de Vera, mas não resistiu e acabou falecendo.