O plano da quadrilha que assaltou o Banco do Brasil em Marcelândia (240 km de Sinop), ontem, não funcionou totalmente. Eles atacaram a agência cerca de uma antes do carro forte chegar e deixar mais dinheiro. A polícia suspeita que os bandidos achavam que o carro forte já teria passado pela cidade quando atacaram.
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O coronel Nerci Denardi, comandante regional da PM, disse, esta manhã, ao Só Notícias, que tem este ponto de vista, ao avaliar as circustâncias do assalto. Ele acredita que a quadrilha tenha monitorado a cidade alguns dias antes de agir.
Denardi também apontou que “a ação do policial” que atirou e baleou um bandido, também desestabilizou “o plano deles porque tiveram de se preocupar em socorrer e dar apoio ao comparsa. O que também retarda a fuga pela mata. Pela quantidade de sangue na agência, o ladrão deve estar em estado grave. Os reféns e clientes não foram feridos, graças a Deus”, avaliou. Ontem, quando abandonaram a caminhonete em que fugiram e atearam fogo, eles deixaram na entrada da mata uma mochila com comida, água, energético e materiais de higiene.
O coronel apontou ainda que não funcionou a tentativa dos bandidos em explodir uma ponte de madeira, durante fuga pela rodovia estadual, na tentativa de evitar a aproximação dos policiais. Conforme Só Notícias já informou, uma dinamite foi apreendida.
Esta manhã, a PM reiniciou as buscas por terra e aérea. A mata onde os 4 entraram é fechada e não é considerada de grande extensão. A polícia está convicta que eles não furaram o cerco, pela madrugada, e escaparam. Com base em informações dos reféns, a quadrilha estaria com fuzil, duas espingardas calibre 12, revólveres e pistolas.
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(Fotos: Só Notícias/Cleverton Neves)
(Reféns na porta do banco: Tv Ambiental)