A morte sob encomenda de duas pessoas foi evitada pela Polícia Civil na cidade de Confresa, esta semana. O crime estava planejado para acontecer, na última terça-feira (4), mas sua consumação foi impedida em rápido trabalho de investigação desenvolvido ao longo de dois dias consecutivo.
O crime foi planejado pela nora de um casal, motivado por ganância pelos bens do sogro. As vítimas seriam mortas por um homem contratado para invadir a casa e simular um roubo a residência.
Na ação da Polícia Civil foram presos a nora das vítimas, o executor contratado (que está internado no hospital de Vila Rica), uma funcionária da empresa das vítimas e um outro homem. Todos foram autuados por tentativa de homicídio qualificado e encaminhados à cadeia de Porto Alegre do Norte.
As investigações iniciaram depois que a Polícia Civil tomou conhecimento que o crime iria acontecer. Os policiais conseguiram localizar as vítimas e avisá-las do crime que estava prestes a ocorrer. Em seguida, deram sequência as diligências para prender o criminoso.
O duplo assassinato estava marcado para às 19h, na residência das vítimas. Os policiais montaram um esquema de vigilância na residência para prender o executor. No horário marcado, os policiais avistaram o veículo da casa da nora das vítimas, passando com o suspeito e seguiram para residência alvo do crime. Após deixar o criminoso a mulher saiu do local.
O criminoso estava com uma escada encostada no muro da casa de onde possivelmente atiraria nas vítimas. “Foi neste momento que os policiais agiram e durante a abordagem, o suspeito atirou contra os policiais que revidaram e conseguiram balear o rapaz. Mas mesmo ferido, ele conseguiu fugir por uma área de mato”, explicou o delegado Andre Rigonato.
A mandante do crime, acreditando que o serviço teria sido realizado pelos disparos, retornou ao local para buscar o executor, momento em que foi presa em flagrante. Minutos depois, os policiais foram informados por funcionários do hospital municipal que um homem baleado havia dado entrada na emergência. Na unidade médica foi constatado que se tratava do suspeito ferido na troca de tiros.
Em dois dias de monitoramento, a Polícia Civil identificou mais duas pessoas participantes da empreitada criminosa, sendo uma a funcionária que trabalhava na empresa da família e repassava informações das vítimas para a mandante e, um homem que indicou o executor e realizou levantamentos no local, retransmitindo aos criminosos.