Para tentar solucionar os entraves que têm dificultado a conclusão de mais de quatro mil inquéritos e cerca de quatro mil processos criminais instaurados em Mato Grosso, até quatro anos atrás, referentes a homicídios consumados e tentados, será realizado na próxima quarta-feira, em Cuiabá, o workshop "Metas e Ações da Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública ENASP – CNMP". O procurador de Justiça Mauro Viveiros, expôs que, quando a Enasp estipulou a meta para conclusão dos inquéritos policiais, o estoque em Mato Grosso era de 4.315. Atualmente, esse número foi reduzido para 2.670. "Durante o workshop, pretendemos discutir as dificuldades, deficiências, enfim os problemas, a fim de encontrarmos solução para o grande número de inquéritos e processos criminais por crimes contra a vida que não têm sido investigados e julgados com a celeridade necessária", destacou o procurador de Justiça.
Segundo ele, a coordenadora do grupo de Persecução Penal da Enasp e conselheira do Conselho Nacional do Ministério Público, Thais Schilling Ferraz, vai participar do evento com a apresentação das metas da Enasp e seus desdobramentos. O juiz de Direito auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça, Fabrício Dornas Carata, também contribuirá com a discussão.
"O Ministério Público também trará para discussão do tema, além dos promotores de Justiça que atuam na área criminal, representantes do Judiciário, Secretaria de Segurança Pública, delegados e integrantes da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional de Mato Grosso", informou Viveiros.
A programação do workshop inclui ainda palestras sobre as "medidas e estratégias para o cumprimento da Meta 2", com o delegado de polícia e diretor do interior, Jales Batista da Sillva; "as metas da Enasp e indicadores de resultado", com o procurador de Justiça e coordenador da Meta 2 em MT, procurador de Justiça Mauro Viveiros; "A perícia no local dos crimes de homicídio", com o gerente de perícias em mortes violentas na capital, Josias Gomes Borges; e a "Preservação do local do crime", com o delegado de polícia e diretor da Metropolitana, Marco Aurélio Velloso e Silva.