quinta-feira, 18/abril/2024
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Major atira em carro de cobrador em Sinop e caso vai parar na delegacia

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O cobrador Fabiano da Silva Santos, morador de Sinop há 6 anos, procurou a polícia e acusou o major Hector Péricles, comandante da unidade do Corpo de Bombeiros de Nova Mutum por ter atirado em seu veículo. Segundo Fabiano, que esteve na central de jornalismo do Só Notícias, no último sábado, por volta de 20:00h, na avenida dos Tarumãs, no bairro Jardim das Nações, ele estava transitando com a esposa e os filhos em sua caminhonete S-10 vermelha, placas CAU 0871, de Sinop, quando teria sido abordado pelo major, que estava à paisana. O cobrador relata que o major teria dito para que ele descesse do carro, pois estava cometendo direção perigosa. Fabiano se recusou e, diante disso, acusa o oficial do Corpo de Bombeiros de ter feito um disparo de revólver calibre 38, que passou por dentro da cabine da caminhonete. Ele acelerou para fugir e outro disparo foi dado, acertando a lateral esquerda do carro.

“Eu estava indo a um jantar de família, quando vi o carro dando sinal de luz. Pensei que ele queria me ultrapassar, então ele parou do meu lado e pediu que eu descesse. Quando me recusei, porque não o conhecia, ele saiu do carro armado, sem camisa e aparentemente bêbado. Foi quando deu o primeiro disparo, que passou por dentro da cabine. A minha ação foi sair rápido e ele disparou outra vez”, acusa o cobrador, que procurou a polícia para registrar ocorrência.

“Minha primeira atitude era ir até a delegacia buscar um apoio, mas minha esposa passou mal e parei no Pronto Atendimento. Ele chegou junto e já desceu armado dando voz de prisão. Chegaram mais duas viaturas da Polícia Militar e me levaram preso para a delegacia para prestar depoimento”, acrescenta o cobrador, que cobra providências da polícia.

Outro lado
Só Notícias manteve contato com o major Hector Péricles, que se defendeu das acusações. Ele garante que não estava bêbado e que fez apenas um disparo contra o veículo. “Eu estava no jardim da minha residência quando vi que ele chegou de carro em uma mercearia próxima. O fato chamou a atenção porque ele chegou em alta velocidade e levantou muita poeira. Novamente ele saiu em alta velocidade e deu um cavalinho-de-pau na esquina da rua dos Canários com Gaivotas. Acredito que nem mesmo tenha percebido, mas quase atingiu uma criança que estava perto”.

O major acrescenta ainda que decidiu ir atrás do motorista, “pois ele havia colocado a vida de outras pessoas em risco. Eu realmente peguei minha arma, pois não sabia quem estava perseguindo. Quando o localizei, de dentro do carro, pedi que ele descesse, foi quando ele jogou a caminhonete em cima do meu carro e me insultou verbalmente. Na tentativa de pará-lo, eu atirei. Quando chegamos no Pronto Atendimento é que percebi que ele estava com a família. Fomos para a Delegacia prestar depoimento e ele disse que eu estava embriagado mas eu não bebo há mais de 10 anos. E quem se recusou a fazer o teste do bafômetro para comprovar a lucidez foi ele”, afirma o oficial.

O major diz que a perícia constatou que foi apenas um disparo.

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