O delegado Eugênio Rudy detalhou, hoje, que está sendo periciado o telefone celular do homem, de 30 anos, preso ontem, por ordem judicial, suspeito de estupro de vulnerável de uma criança de 5 anos, cunhado da vítima.
“Esse caso é gravíssimo ocorrido aqui, com uma criança sendo molestada sexualmente por uma pessoa do convívio familiar. Nesse caso a família veio até a delegacia assim que tomou conhecimento do fato. Tomamos todas as providências de acolhimento tanto da criança quanto da família”, revelou. Houve trabalho de acompanhamento psicológico com a menor e os familiares. “A nossa psicóloga trabalhou de forma impecável acolhendo essa criança e essa família. Assim que tivemos os indícios suficientes de autoria representamos pela prisão preventiva e o poder judiciário, de forma rápida e eficiente, assim como o Ministério Público, deferiu a medida e ontem fizemos o cumprimento da ordem judicial”, “do mandado de busca e apreensão do aparelho celular do investigado”.
Eugênio declarou que o suspeito negou as acusações, mas muitas provas já foram coletadas. “É bem comum que eles neguem, pois é um direito constitucional em ficar em silêncio e até respeitamos isso. Cabe a polícia comprovar o contrário” e “de fato há elementos até para conclusão do inquérito policial”.
A família, seguindo Rudy, apoiou as investigações. “Bastante indignada (mãe), assim como toda família, de pronto falaram tudo que sabiam e colaboraram com a polícia e isso é importante. Muitas vezes, enfrentamos casos aqui no qual a família protegia o agressor e isso dificulta demais para polícia porque aquela vítima ela encontra no seio familiar e a família começa a trabalhar contra, dificultando”.
Por fim, o delegado reforçou os cuidados que os pais devem ter com os filhos. “Os crimes sexuais por força de lei correm por segredo de justiça, então não posso detalhar os fatos. Mas o importante é o alerta que damos a toda sociedade ficar atentos, pois geralmente o inimigo está dentro de casa. É perceptível quando uma criança está sendo vítima de violência sexual e maus tratos. E isso se vê conversando com a criança. Muitos pais hoje não falam com os filhos, pois trabalham o dia todo e quando chegam vão para televisão e celular”, finalizou.
