O delegado de Lucas do Rio Verde, Marcelo Torhacs, afirmou que aumentaram os indícios de que a Eloísa Madalena Ferreira, 22 anos, teria vítima de assassinato e o incêndio em sua residência, no bairro Jardim Primaveras II, teria sido proposital com o intuito de ocultar o primeiro ato. A afirmação do delegado se baseia em alguns vestígios encontrados no local. Entre os indícios estão restos de uma corda, que estaria no pescoço da jovem, e as características de como o cadáver foi encontrado.
"A língua de Eloísa estava parcialmente exposta, como ficam as vítimas de estrangulamento. Sugere asfixia mecânica por estrangulamento. Sugerir não quer dizer que ela morreu disso, por isso precisamos do laudo do médico legista", explicou o delegado, ressaltando que a linha de investigação é de homicídio com ocultação de cadáver.
O delegado disse que já existem alguns suspeitos. "Existem suspeitos que tinham motivos para querer a morte dela, mas não gostaria de falar disso agora. Estamos no segundo dia de investigações. Nos parece um crime envolvendo relações domésticas, relações de sentimento afetivo, não nos parece motivação torpe por cobranças de dívidas de drogas ou desafetos. Pelo menos até o presente momento não chegou nada nas investigações", explicou.
Torhacs ainda aguarda os laudos para dar prosseguimento nas investigações e definir qual a linha sobre o crime.
Conforme Só Notícias já informou, a tragédia ocorreu no bairro Jardim Primaveras II. Eloísa e o marido viviam em uma pequena residência, modesta. Documentos, roupas, móveis foram todos destruídos. O corpo de Eloísa foi trasladado para Guarantã do Norte, onde residem familiares.