sexta-feira, 29/março/2024
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Justiça decreta internação de menor envolvido em morte de professor da UFMT Sinop

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Só Notícias/David Murba (foto: reprodução)

O delegado titular da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Sinop, Ugo Ângelo Reck de Mendonça, informou, ao Só Notícias, que a justiça decretou o recolhimento, do adolescente, de 16 anos, detido, na última segunda-feira, acusado de ser o terceiro envolvido na morte do professor Francisco Moacir Pinheiro Garcia, de 53 anos, ao Centro Socioeducativo de Cáceres, porém, o delegado solicitou alteração e pediu a justiça que ele ficasse em Sinop, por questões de locomoção. Até a justiça definir, ele está na delegacia de Polícia Civil sinopense De acordo com o delegado, ele confessou o crime e seria um dos autores dos disparos. Eles usaram um revólver calibre 32. Ugo aponta que a hipótese inicial era que Francisco tivesse sido vítima de latrocínio (roubo seguido de morte) mas as investigações avançam na possibilidade de se tratar de um homicídio, seguido de furto.

O delegado também confirmou que o inquérito deve ser concluído nos próximos dias. Os depoimentos dos suspeitos foram confrontados e o homem, de 32 anos, que tinha convivência Francisco, foi apontado como o mentor do crime. Dos objetos roubados do professor, apenas o celular foi encontrado, a pessoa que o comprou e estava com o aparelho foi presa por receptação, pagou fiança e foi liberada A polícia tenta localizar os outros bens que, possivelmente, foram vendidos, em Sorriso (80 km de Sinop). A arma do crime também não foi encontrada.

O jovem, de 27 anos, que atuava como personal trainer, também foi preso, na rua dos Lírios, região central da cidade, por investigadores da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF), Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, e do Núcleo de Inteligência da delegacia regional. Ele é o quarto suspeito de envolvimento no crime e foi preso por ordem judicial. “Nossa investigação apurou que ele foi o elo entre o principal suspeito, de 32 anos, e os outros dois suspeitos acusados de atirarem no professor”.

Conforme Só Notícias já informou, o segundo suspeito, de 20 anos, foi preso e declarou que não conhecia o professor e o primeiro acusado teria entrado em contato com ele, após pegar seu contato com o adolescente que trabalhava em uma academia, dizendo que “tinha um corre para fazer”. O suspeito afirmou que o acusado combinou que era para ele e o menor irem até o condomínio onde a vítima morava, se esconderem em área de mato nas proximidades e que o comparsa iria passar na frente e dar sinal luminoso com o veículo para que realizassem a simulação de um assalto.

Ainda de acordo com o depoimento, o primeiro suspeito preso havia dito que levaria a vítima para um local ermo (mata) e que a amarraria. Mas que, ao chegar nesse local (nas proximidades do município de Cláudia), o professor teria percebido que o amigo estava envolvido com o crime. Nesse momento, o suspeito afirmou que o amigo teria mandado a vítima descer do carro e seguido com ela por alguns metros em uma propriedade rural, deixando os dois comparsas no veículo. O depoente declarou que pouco tempo depois (aproximadamente 10 min) foram ouvidos disparos de arma de fogo. O jovem, de 20 anos, afirmou ainda que houve a promessa, por parte do primeiro preso de pagamento de R$ 25 mil. O comparsa teria comentado que venderia o carro e a casa de Francisco.

Já o homem que é apontado como mandante foi o primeiro a ser preso, próximo ao pedágio da BR-163, em Sorriso, no Renault Sandero, da vítima, que já estava com as placas adulteradas. No momento da prisão, disse que fez a adulteração porque já sabia que estava sendo procurado e queria inibir eventual abordagem policial. Sobre a morte do professor, alegou não ter nenhuma participação e havia emprestado o carro, pois tinha confiança da vítima.

O professor, que lecionava no curso de enfermagem na Universidade Federal de Mato Grosso em Sinop, estava desaparecido e amigos iniciarem buscas. Inicialmente, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) em Sorriso, pois não foram encontrados documentos, e,  dias depois, houve o reconhecimento oficial.

O corpo do professor foi encontrado, com sinais de tiro, às margens da rodovia que liga Sinop a Claudia, no mês passado, e sepultado em Fortaleza, no Ceará.

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