Um adolescente de 17 anos foi executado a tiros junto com um jogador de futebol do Mixto Esporte Clube (MEC). O duplo assassinato aconetecu às 23 horas de ontem, próximo ponto final de ônibus do Jardim Industário, região do Coxipó, na periferaia de Cuiabá. O centro-avante Edilson dos Reis Barros, conhecido no cenário futebolístico como “Formiguinha”, de 20 anos, levou um único tiro na cabeça e morreu na hora.
O garoto Lucas Amorim, o “Branquinho”, de 17 anos, morador do Pedra 90, com passagens pela Polícia levou vários tiros e também morreu na hora. O delegado João Bosco de Barros, titular da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP) fez a liberação dos dois corpos, iníciou as investigações, mas vai passar os trabalhos investigativos para o delegado Hamilton César de Camargo.
Tanto a Polícia, como a família do jogador do Mixto acreditam que ele foi executado porque estava andando junto com “Branquinho” e para não falar como testemunha ele foi assassinado. “Ele deve ter visto as pessoas que atiraram e, como estava junto com o outro que tem problemas com a Polícia também foi executado”, comentou o delegado João Bosco.
Uma testemunha confirmou à Polícia, que “Formiguinha” estava bebendo em um bar próximo ao Terminal de Integração do Jardim Industriário, quando saiu e na calçada se encontrou com “Branquinho” que também estava saindo. “Formiguinha” estava indo para a casa dele, no Parque Boa Esperança-2, e “Branquinho” para o Pedra 90, bairros localizados na mesma região, quase juntos um do outro.
A cerca de 100 metros do Terminal de Integração os dois foram surpreendidos por dois homens que estavam em um carro: um Corsa verde de quatro portas. Os pistoleiros, segundo as testemunhas, já desceram atirando.
Edney Barros, 22, irmão de Formiguinha”, conversou com a reportagem do Site 24 Horas News agora a pouco, quando confirmou que o irmão não usava droga, e que não tinha envolvimento coma Polícia. “Ele era centro-avante do Mixto. Se profissionanalizou agora há pouco e estava sonhando, inclsusive em jogar fora de Mato Grosso. Foi lamentável, mas nós acreditamos no trabalho da Polícia”, comentou Edney.