As forças de Segurança Pública de Mato Grosso apreenderam, nos dois primeiros meses do ano, 58% de drogas a mais do que no mesmo período de 2022. O levantamento da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) aponta que 4,6 toneladas de drogas foram retiradas de circulação entre janeiro e fevereiro de 2023, enquanto em 2022 foram apreendidas 2,9 toneladas.
Conforme o levantamento, o volume apreendido em 2023 corresponde a uma média de 77 quilos de drogas apreendidos por dia. O governo investiu R$ 1,2 bilhão na segurança pública em obras, aparelhamento e modernização. Entre os investimentos para operacionalizar as forças policiais estão a aquisição de 12 mil pistolas Glock, 290 motocicletas, 500 fuzis e 400 caminhonetes para forças especializadas (Bope, Gefron, Patrulha Rural).
Os investimentos na modernização incluem implantação sistema de radiocomunicação digital e o programa Vigia Mais MT, com 15 mil câmeras de monitoramento que começaram a ser instaladas e vão atender os 141 municípios.
Na avaliação do secretário de Segurança Pública, coronel César Roveri, os investimentos em novos armamentos, viaturas e tecnologias, associadas às estratégias de inteligência e o empenho dos policiais, tornaram possível esse avanço no combate ao tráfico doméstico e internacional de drogas.
No primeiro ano da gestão de governo Mauro Mendes, por exemplo, em 2019, as policiais estaduais apreenderam 12,2 toneladas de drogas, número que saltou para 18,1 toneladas em 2021.
Nos dois anos seguinte, 2021 e 2022, a repressão ao tráfico levou a um salto de quase 100% na quantidade de drogas retiradas de circulação. O ano de 2021 chegou ao final com 31,2 toneladas apreendidas e 2022 com 31,7 toneladas. A soma desses quatro anos totalizou 93,1 toneladas de drogas, principalmente cocaína e maconha.
O secretário de Segurança Pública destaca a preocupação em atender as forças policiais de acordo com as atividades desempenhadas e necessidades apresentadas. No caso do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), por exemplo, analisar tecnicamente e definir os tipos de viaturas, armamentos e equipamentos para monitorar as práticas criminosas foram decisivos para se chegar aos números de apreensões.
O secretário lembra que o prejuízo ao tráfico não se mensura somente pelas apreensões de drogas, mas também pela perda patrimonial, de veículos, aeronaves, fazendas, entre outros.
Roveri observa que além da droga, entre 2019 e 2022 foram apreendidas 38 aeronaves usadas no tráfico. Entre janeiro e fevereiro de 2023 já são três aeronaves empregadas na mesmo modalidade de crime apreendidas em Mato Grosso.