Acusado de roubar uma grande quantia de caminhonete, U.J., 54 anos, preso esta semana na região do bairro Pedra 90 é investigado em assaltos a chácaras na zona rural de Várzea Grande e Nossa Senhora do Livramento. A informação é do delegado Antônio Carlos Garcia de Matos, titular da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos Automotores (Derrfva), da Polícia Judiciária Civil.
O ladrão, condenado da Justiça por comandar esquema de roubo e furto de veículos, adulteração de documentos públicos e receptação, foi preso na segunda-feira (10) por policiais militares do 24º Batalhão depois que a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) repassou informações aos militares de que o criminoso estaria com armas e veículos desmontados no bairro Nova Esperança, região do Pedra 90.
Na ação, os policiais também conduziram para a delegacia a esposa dele, dois filhos, um de 18 e outro de 16 anos, e um homem de 35 anos. Na chácara, foram encontrados pedaços de veículos desmontados e várias peças, que foram encaminhadas a Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos Automotores para identificação dos veículos e descobrir se estão entre os registros de roubos e furtos deste ano.
O delegado Garcia disse que U.J. é um ladrão que dificilmente age na linha de frente por ter várias condenações da Justiça. Conforme o delegado, ele é muito conhecido no meio policial por comandar quadrilhas de roubos e furtos de veículos no Estado. “Ele já foi condenado muitas vezes. Hoje ele faz a segunda linha e dificilmente é uma pessoa vista nas ações, por isso se torna difícil a identificação dele na autoria do crime”, explicou Antônio Carlos Garcia.
Em janeiro de 2009, ele foi preso em uma chácara, na zona rural de Várzea Grande, pela Gerência de Inteligência Policial (Gip) e pela Gerência de Operações Especiais (Goe) da Polícia Civil, dentro da operação “Pega Leve, iniciada em 2007, para desarticular uma quadrilha que comandava roubos e furtos de veículos na Capital. Ubaldo foi autuado em flagrante por ter sido encontrado com várias armas de fogo de uso restrito do Exército Brasileiro.
Nas investigações da operação, a polícia descobriu que ele encomendava os roubos de carros que eram levados de Cuiabá para Sinop e, depois de ter seus documentos adulterados, revendidos naquela região. Além disso, a quadrilha por meio de uma autopeças lavava o dinheiro obtido com a revenda dos carros. A quadrilha era integrada por pelo menos 14 pessoas, que atuavam como assaltantes, receptadores, comerciantes e falsificadores de documentos.