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Gaeco prende em Cuiabá ex-assessor de Roseli Barbosa

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O Grupo de Ação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriu, hoje, o mandado de prisão contra Rodrigo Marchi, ex-assessor da ex-primeira-dama do Estado, Roseli Barbosa. Ele exerceu o cargo de ordenador de despesas da Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas) durante a gestão passada.

Marchi foi preso em sua residência no bairro Bela Vista, em Cuiabá. Ele foi encaminhado ao Centro de Custódia da capital, onde estão detidos o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e os ex-secretários estaduais Pedro Nadaf (Indústria e Comércio) e Marcel Cursi (Fazenda) e também o ex-presidente da Assembleia, José Riva (sem partido).

A prisão do ex-assessor foi proferida, ontem à tarde, pela Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT), que acatou pedido do Ministério Público Estadual (MPE).

Dois desembargadores votaram em favor da prisão do ex-assessor e um votou contra. O desembargador Luiz Ferreira da Silva que havia pedido vistas no pedido de habeas corpus, votou favorável a liberdade do ex-assessor.

Marchi havia sido beneficiado por uma liminar em habeas corpus concedida pelo desembargador Orlando Perri, mas agora no julgamento do mérito, dois desembargadores votaram contrários e pela revogação da liminar anteriormente concedida.

Na operação "Ouro de Tolo" deflagrada pelo Gaeco, no dia 20 de agosto, também foram presos o ex-chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa, Silvio Cézar Corrêa Araújo, e o empresário Nilson da Costa e Faria, apontado como intermediário no esquema de desvio de R$ 8 milhões por meio de fraude em contratos com empresas da fachadas com a secretaria sob o comando da ex-primeira-dama do Estado, Roseli Barbosa, que também foi presa.

A operação cumpriu mandados de prisão preventiva decretados pela juíza Selma Rosane Santos Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá. Foi uma continuidade da Operação Arqueiro deflagrada em abril de 2014 para desmantelar um esquema de fraudes envolvendo institutos de fachadas que assinavam contratos com a Setas para oferecer cursos de “qualificação” a pessoas que estavam de olho em oportunidades de trabalho durante a Copa 2014.

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