Foi protocolado ontem à tarde, no Juizado da Infância e Juventude, o requerimento de medida sócio-educativa de internação a ser aplicada no final do processo ao filho do secretário Carlos Brito, o adolescente N.G.S, 16. O promotor não pediu a internação imediata do adolescente por entender que ele se apresentou espontaneamente à Justiça e ajudou nas investigações apontando todos os envolvidos no crime.
A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça informou que o juiz substituto Adilson Polegato de Freitas vai atender o pedido do Ministério Público Estadual (MPE) de que não é necessária a internação imediata no Complexo Pomeri. A decisão final sobre o destino do filho do secretário de Justiça e Segurança Pública, Carlos Brito, ocorrerá ao final do processo, que começa a tramitar. Ainda serão marcadas as audiências para ouvir todas as partes envolvidas no caso. Não há data prevista para iniciá-las.
O promotor Manoel Resende Rodrigues antecipou, na quarta-feira, que pediria a internação só no final do processo e o garoto responderá o procedimento para a apuração do ato infracional (homicídio) em liberdade. Caso no final o juiz decida pela internação, N.G.S. poderá ficar recluso de 6 meses a 3 anos.O período de permanência é definido por meio da avaliação psicossocial do menor, trabalho realizado a cada semestre. As informações são de A Gazeta.