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Fechada ‘fábrica’ de documentos em Mato Grosso e 11 são presos

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Onze pessoas presas, três armas de fogo (dois revólveres e uma espingarda calibre 20) apreendidas, além de 10 falsas carteiras de identidade, além de produtos usados para confecção dos documentos, um computador apreendido, uma porção de maconha, cerca de 200 gramas de pasta base e mais 31 trouxinhas de cocaína, foram apreendidas dentro da Operação Saturação desencadeada hoje de manhã, em Várzea Grande pelo 4º Batalhão, com apoio do Batalhão de Operações Especiais (Bope) por meio do Comando de Ação Rápida (CAR) e da Ronda Tático Ostensiva Metropolitana (Rotam).

No total foram cumpridos 25 mandados busca e apreensão em 15 bairros da cidade. As ordens foram expedidas pela 3ª Vara Criminal, por meio do juiz Jorge Luiz Tadeu, após intenso processo de investigação realizado pela Agência Central de Inteligência e Agência Local do 4º BPM. “Das onze pessoas presas, duas estavam com mandado de prisão em aberto”, explica o comandante do 4º BPM, tenente-coronel Joselito do Espírito Santo.

No ponto de distribuição onde atuou a equipe do capitão Douglas Catanante, no Jardim Glória I, foram encontrados R$ 3,3 mil em notas R$ 20, R$ 50 e 100, além de pasta base, uma balança usada para pesagem do entorpecente, aparelhos de telefones celulares, e uma arma de fogo. Nesse local duas pessoas foram presas, Jurandir Francisco Romão e a esposa dele, Janaina Campos. O dinheiro foi encontrado escondido dentro do forro do sofá, juntamente com a droga. A arma estava escondida no quarto do casal, em um armário.

Em outra ‘boca’ fechada pela PM, na região do Capão do Pequi, os policiais da Ronda Tática encontraram uma porção de cerca de 50 gramas de maconha. Já no bairro São Marcos, situado na saída de Várzea Grande, os policiais da Ronda, coordenados pela tenente Valéria Fleck, localizaram e apreenderam dezenas de carteiras de identidades grosseiramente falsificadas. O proprietário do local, identificado como Nei Marcos Nunes, conseguiu espacar da ação, juntamente com sua família. A casa, que possui um portão fechado impedindo a visão do interior da mesma, teria sido abandonada às pressas.

A tenente explicou que um dos seguranças do residencial onde funcionava a fábrica de confecção de documentos falsos ajudaria Nei a manter o esquema. “As pessoas que se deslocavam para casa dele tinham de dizer o nome Neizote e, só assim, podiam entrar. Em resposta, o segurança respondia que a pessoa podia prosseguir com Deus”, explica a tenente Fleck.

Na área da casa os policiais encontraram respingos de sangue. Nei, segundo levantamentos realizados perante à Justiça, tem cinco passagens por crimes de ameaça, lesão corporal, injúria, estelionato e também associação para o tráfico de drogas. Além das carteiras, os policiais encontraram uma pasta onde havia dezenas de cópias feitas em papel sulfite do que seriam novas identidades falsificadas. As impressões eram realizadas em impressoras jatos de tinta.

“Essa ação faz parte de uma estratégia elaborada para garantir que a população tenha tranquilidade. Já tivemos apreensão de mais de 218 kg de maconha, na apreensão de mais de 722 trouxinhas de entorpecente. A Polícia Militar trabalha de maneira contínua, e integrada com os demais poderes para garantir a segurança da população”.

Na ação policial foram presos, Helton Rafael da Silva, Carlos Eduardo da Silva (que tinha mandado de prisão em aberto), Carlos Eduardo da Silva, Jurandir Francisco Ramon, Carlos Roberto Lima Barboza, Janaína Lucila Lucila de Campos, Charles Medeiros Mello (que era foragido), Júlio Santana da Silva, Adelino Vicente de Campos, Vicente Ferreira de Souza, Ruthe de Jesus Pires, Sebastião Bueno de Almeida.

Cerca de 140 homens participaram da ação. Todos os presos, assim como o material apreendido, foram encaminhados para o Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do Parque do Lago.

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