terça-feira, 23/abril/2024
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Extraditado de Portugal para Cuiabá 3º envolvido no latrocínio de empresário

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Redação Só Notícias

O terceiro envolvido na morte do  empresário, Carlos Lock, de 62 anos, foi extraditado de Portugal e chegou, ontem, em Cuiabá e já foi encaminhado para uma unidade prisional. Ele foi conduzido por policiais federais. A extradição foi cumprida com base em cooperação policial internacional.

O acusado foi localizado após um trabalho realizado pela Diretoria de Inteligência da Polícia Civil que, depois de reunir informações sobre o paradeiro, solicitou à Polícia Federal a inclusão do nome dele nos sistemas da Interpol, instrumento que permitiu à polícia portuguesa a detenção, após mandado de prisão internacional emitido pelas autoridades brasileiras. A ação possibilitou prisão em Portugal, em abril deste ano.

O homem, de 32 anos, teve a prisão decretada pelo juízo da 5ª Vara Criminal de Cuiabá, após representação feita pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos, que conduziu a investigação sobre o latrocínio do empresário, que foi na porta de uma agência bancária, em Cuiabá, em outubro de 2019.

No dia 1º de outubro de 2019, o empresário chegava à agência do banco Itaú, na avenida Fernando Corrêa da Costa, para fazer um depósito, quando foi abordado por um criminoso. Ele tentou reagir ao assalto e foi atingido por disparos de arma de fogo feitos por um dos assaltantes. A vítima foi socorrida, porém, não resistiu aos ferimentos e morreu três dias após o crime, em um hospital de Cuiabá.

As investigações identificaram três envolvidos na ação criminosa. Um deles, o executor dos disparos, foi preso em abril do ano passado. Considerado de alta periculosidade pela Polícia Civil, ele tem envolvimento com uma facção criminosa atuante no estado e a prisão foi um desafio para a delegacia especializada, pois ele estava fugindo, sendo necessário empenho e dedicação da equipe em dar a resposta ao caso. Já o segundo envolvido no latrocínio foi localizado e preso em maio do ano passado, durante a Operação Nimby, da DERF.

O último preso foi a pessoa que procurou o executor dos disparos e combinou com ele o  roubo, que teria apoio de outra pessoa. Contudo, em declaração à polícia dois dias após o crime, quando foi conduzido pela PM após o carro dele ser identificado na investigação, ele informou que foi procurado por uma pessoa que lhe pediu para fazer uma corrida até uma rua próxima ao local do crime, onde ele deveria ficar aguardando. Contudo, o “cliente” voltou para o carro ferido e armado e depois foi deixado próximo à sua residência. A investigação derrubou a versão apresentada e identificou que ele foi atrás do rapaz que fez os disparos e combinou para que este abordasse e roubasse o empresário

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