domingo, 5/maio/2024
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Estudo aponta que 4 cidades de Mato Grosso estão entre as mais violentas

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As mortes por homicídios no Brasil concentram-se em 556 de 5.560 municípios brasileiros, ou seja, cerca de 10%, segundo um estudo elaborado pela Organização dos Estados Ibero-americanos para Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) com apoio do Ministério da Saúde. Dos 48.345 óbitos por esta causa, registrados em 2004, 34.712 – mais de dois terços – aconteceram nessas cidades. De acordo com o estudo, com base em dados de 1994 a 2004, isso mostra um crescimento da violência no interior do país, e não só nas grandes capitais e regiões metropolitanas.

O estudo ampliou as pesquisas sobre violência, até então realizadas nos grandes centros. As mortes violentas vêm ocorrendo com maior intensidade no interior, principalmente na região Centro-Oeste. Entre as dez cidades com maior taxa de mortalidade, quatro são do Mato Grosso – Colniza (1º), Juruena (2º), São José do Xingu (5º), Aripoanã (8º). Os demais são Coronel Sapucaia (MS), em 3º, Serra (ES), em 4º, Vila Boa (GO), em 6º, Tailândia (PA), em 7º, Ilha de Itamaracá (PE), em 9º, e Macaé (RJ), em 10º.

A cidade mais violenta, Colniza (MT), registrou, em 2004, 165,3 óbitos por 100 mil habitantes. No país, a média foi de 27,2 mortos na mesma comparação. A primeira capital brasileira na lista das cidades mais violentas é Recife, em 13º lugar, com registro de 91,2 pessoas mortas para cada 100 mil habitantes. Na seqüência, longe da lista dos dez mais violentos, vem Vitória (ES), Goiânia (GO) e Rio de Janeiro (RJ).

A partir de 1999, observou-se uma “estagnação” dos índices violência nos grandes centros e o deslocamento dessa realidade para o interior dos estados, onde, segundo o estudo, “violência continuava crescendo a um ritmo maior que o anterior”. “Este mapa busca aprofundar as investigações sobre um fenômeno que há muito deixou de pertencer apenas aos grandes centros urbanos. A interiorização da violência vem-se revelando como mais um desafio para toda a sociedade brasileira”, registra o estudo de autoria do sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz.

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