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Doleiro preso hoje na Lava Jato é suspeito de ligação com maior narcotraficante do país capturado em Sorriso

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A Polícia Federal prendeu, hoje, dois doleiros que teria ligações com o narcotraficante Luiz Carlos da Rocha, o Cabeça Branca, preso ano passado, em Sorriso, considerando o maior trafricante do país e era procurado há decadas pela polícia. A operação Efeito Dominó, feita hoje, resultou em 8 prisões cujos mandados foram cumpridos no Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal. Um dos doleiros presos fez acordo de delação premiada nas investigações da Operação Lava Jato. O delegado da Polícia Federal responsável pela Operação Efeito Dominó, Roberto Biasoli, disse ao UOL que "há indícios de um vínculo muito claro do dinheiro do narcotráfico, em espécie, indo parar nas mãos de políticos".

O doleiro Carlos Alexandre Souza Rocha, o Ceará, que trabalharia para Cabeça Branca, declarou na delação premiada, que foi homoloada na justiça, ter feito repasses para os senadores alagoanos Renan Calheiros (MDB), Fernando Collor e o mineiro Aecio Neves (PSDB), além de Randolfe Rodrigues (Rede).

Ainda de acordo com o UOL, a operação de hoje faz parte de uma nova abordagem da PF em relação ao narcotráfico: sufocar o braço econômico das organizações.

O traficante Cabeça Branca está preso na penitenciária federal de Mossoró (RN) e, em abril passado, foi condenado pela Justiça Federal do Paraná a cinco anos e dois meses de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro relacionado à compra de uma fazenda em Mato Grosso.

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