PUBLICIDADE

Delegado aguarda decisão para saber se mantém prisão de escrivão acusado de tráfico em Sinop

PUBLICIDADE
Só Notícias/David Murba (foto: Só Notícias/Guilherme Araújo)

O delegado regional de Polícia Civil, Carlos Eduardo Muniz, disse, no final da manhã, em entrevista coletiva, que está aguardando decisão do judiciário para saber se será convertida em preventiva a prisão do escrivão de polícia pego em flagrante acusado de envolvimento nos crimes de tráfico de drogas, posse ilegal de munições de uso restrito e peculato. Até a justiça se pronunciar, o policial fica na Central de Flagrantes.

Se determinado que continue preso, ele deverá ser levado para penitenciária. “A questão do encaminhamento depende muito do entendimento do juízo, esse procedimento será encaminhado ao judiciário que analisará e determinará a manutenção ou não dessa prisão. Depende do entendimento do poder judiciário”.

Durante as buscas no imóvel do policial, foram apreendidos diversos objetos, produtos de possíveis apreensões em ações policiais e que foram desviados da delegacia. “Para nós da polícia não é uma situação agradável, quando precisa cortar na própria carne, precisa efetuar a prisão de policial civil. Deixo claro que, embora não seja agradável, é uma situação necessária e que a polícia jamais vai se furtar. Deixo claro que, se há algum desvio de conduta de algum policial, que venha até nós, coloque no papel, formalize a questão. A Polícia Civil tem que ser extremamente correta em tudo que faz”, expôs o delegado.

As investigações que resultaram na prisão do escrivão iniciaram após informações recebidas de que estaria supostamente envolvido no desvio de bens apreendidos (de investigados) e que estavam na delegacia. A denúncia foi feita por um adolescente conduzido ao plantão policial, no último domingo. Na ocasião, foi lavrado um boletim e, em seguida, procedida a liberação do menor, que não teve o seu aparelho celular devolvido.

Muniz emendou que, “como a investigação será concluída, depende muito do que for feito daqui para frente porque a gente ainda precisa analisar se isso será encaminhado à corregedoria geral de Polícia Civil ou se esse inquérito será pela delegacia regional de Sinop. Temos muitas diligências para realizar ainda, justamente para que seja preservado os diretos desse policial que, antes de tudo, faz parte da instituição por muito tempo”.

Conforme Só Notícias já informou, durante a apuração dos fatos, surgiu a informação que um adolescente foi liberado ao advogado, ao invés do responsável legal, mediante o pagamento de R$ 300 ao escrivão e que o aparelho celular também faria parte da negociação. Com a possibilidade de que o aparelho celular havia sido desviado pelo escrivão e que ainda estava em sua posse, foi representado pelo mandado de busca e apreensão domiciliar, que foi deferido pela Justiça e cumprido, na residência do escrivão.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE