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Cuiabá: morte de filho de delegado será investigada pela Delegacia da Criança e do Adolescente

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A morte do filho do delegado Geraldo Gezoni Filho será apurada pela Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica). A criança de dois anos faleceu, ontem à tarde, em Cuiabá. Conforme o boletim de ocorrência, a equipe de plantão da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) foi acionada para atender ocorrência de liberação de corpo, em um Pronto Atendimento, na rua Barão de Melgaço.

Minutos antes, o delegado havia entrado em contato com a delegacia e informado que seu filho tinha acabado de falecer e que fossem tomadas todas as providências para a liberação do corpo. No hospital, os delegados Fausto José Freitas da Silva e André Renato Gonçalves, que responde interinamente pela DHPP, conversaram com o delegado Geraldo Gezoni Filho.

Abalado emocionalmente, Gezoni relatou que, ontem, por volta das 14h, estava levando o filho para escola e que a criança dormia na cadeirinha no banco traseiro de seu veículo, quando foi acionado pelos policiais para tomar providências referentes a um preso que precisava ser encaminhado ao presídio.

O delegado era o plantonista do dia e foi para a delegacia. Ele estacionou o carro no pátio e acabou esquecendo o filho dentro. Depois de tomar todas as providências, no final do dia, saiu da unidade com a intenção de buscar o filho na escola junto com a esposa. Já no prédio onde o casal mora, a esposa ao entrar no carro percebeu a criança desmaiada. Eles tiraram o menino na tentativa de reanimá-lo, mas sem sucesso, seguiram para o Pronto Atendimento, onde foi constatada a morte.

O delegado geral da Polícia Civil, Adriano Peralta Moraes, destacou que toda a instituição está em luto e solidária à dor da família. “Dispensaremos ao Geraldo e sua família todo apoio necessário neste momento de luto, ressaltando se tratar de um excelente profissional que sempre desempenhou suas funções com dedicação e zelo, inclusive no dia do fato encontrava-se trabalhando na hora do almoço”.

Peralta ressaltou que o trágico episódio poderia ter acontecido com qualquer pessoa. “No caso específico, isso causou uma tragédia de proporção imensurável para a família. Hoje toda a Polícia Judiciária Civil está recolhida ao luto”, declarou o delegado geral.

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