O delegado corregedor Alcindo Rodrigues acaba de confirmar, ao Só Notícias, a prisão do policial Weider Arruda, que é escrivão, e o primo dele (identidade não divulgada). Ambos são acusados de envolvimento no homicídio da estudante Rurye Perossi Yusseff (foto), que tinha 16 anos. O crime ocorreu em setembro de 2016. A jovem estava com um grupo de amigos, quando foi atingida por tiros e morreu na hora. As duas prisões preventivas foram cumpridas, esta manhã, pela Corregedoria da Polícia Civil. As investigações estão sob sigilo judicial.
“A investigação começou na primeira delegacia de Sinop. Depois, como haveria envolvimento de policial, foi repassada para a corregedoria, em setembro do ano passado. Através da investigação chegamos a estes dois nomes e representamos pelas prisões preventivas”, afirmou Delcindo, que preside as investigações.
Em nota, a assessoria da Polícia Civil informou "as investigações apontam que a jovem não era alvo do atirador e a motivação do crime está relacionada a desentendimento entre o escrivão de polícia e outro rapaz ocorrido momentos antes do crime, no mesmo evento – um ponto de encontro de jovens conhecido por Beco, perto de uma faculdade. Após a discussão, o escrivão e seu primo saíram do local e retornaram depois. O escrivão, por se encontrar em estado de embriaguez, e querendo se vingar ou intimidar o grupo do rapaz com quem se desentendeu, realizou disparos e um dos tiros atingiu a jovem Rurye".
A adolescente era natural de São Paulo (SP) e estudava em um colégio particular em Sinop.
O escrivão e o primo serão encaminhados a audiência de custódia no judiciário em Sinop e o escrivão será encaminhado ao Centro de Custódia, em Cuiabá, por se tratar de policial com curso superior. O primo ficará no presídio Ferrugem.
Em instantes, mais detalhes
(Atualizada às 11h31 e 12;17hs)