O grupo de sete pessoas detidas na última quinta-feira, acusadas de fazerem parte da quadrilha que ‘legalizava’ através de documentos do Ibama desmatamentos ilegais no Estado continua detido em Alta Floresta. Sebastião Crisóstomo (que estavam com uma mala com cerca de R$ 140 mil), Valdir Garcia, Jorge Cury, Elias Carvalhaes, Nadir Saggin, Rosana Klann e Zulma Oliveira continuam uma sala e uma cela da Cadeia Pública Municipal.
O diretor do presídio, Ahmenon Lemos Dantas disse, ontem, que os homens ocupam uma sala. Por terem a prisão provisória decretada pela Justiça Federal, eles gozam do direito de não dividirem cela com outros detentos. Já as duas mulheres, por falta de outras salas, dividem uma cela com uma detenta considerada de baixa periculosidade.
A presença dos ‘visitantes’ não mudou o dia a dia na cadeia. Por medida de precaução, a direção adotou um esquema de segurança diferenciado, com agentes escalados de sobreaviso. “Eles ficam em casa atentos para qualquer chamado”, diz o diretor.
As informações de que o grupo teria sido transferido foram desmentidas por Ahmenon. A remoção, contudo, pode acontecer a qualquer momento. Tudo depende da ação da Justiça e da Policia Federal.
Na questão da alimentação, apenas uma das mulheres detidas enfrentou dificuldades. Por problemas de saúde, ela recebe diariamente sua refeição servida pela família. Os demais estão se valendo do mesmo cardápio servido aos demais detentos.
Na terça-feira, 07, o juiz federal Sebastião Julier prorrogou as prisões dos sete acusados por mais cinco dias, prazo que vence no sábado, 11.