Criminosos fortemente armados invadiram a agência do Banco do Brasil, em Nova Olímpia, explodiram caixas eletrônicos e fugiram levando o dinheiro de um equipamento. O crime foi registrado, hoje, por volta das 2h30, e, conforme informações da Polícia Civil local, o bando era composto por sete homens armados com fuzis, metralhadoras e pistolas. Na fuga, eles usaram dois veículos, uma Blazer preta e uma pick-up de cor não informada. No local, os bandidos ainda deixaram uma maleta preta que foi recolhida pela Perícia de Identificação Técnica (Politec) para ser examinada.
Com a explosão, a agência ficou bastante destruída e foi totalmente interditada, o que deverá prejudicar grande parte da população, uma vez que o banco localizado no centro da cidade é a principal agência do município. Além do Banco do Brasil, a cidade de 17,5 mil habitantes só dispõe de outra agência do Sicredi.
A gerência do banco entrou em contato com a Polícia Civil, mas não forneceu mais detalhes sobre o assalto e nem a quantia de dinheiro levada pelos criminosos. Após o assalto, a Polícia Militar fez rondas pela região, mas não localizou ninguém até o momento. Há informações de que gravações das câmeras se segurança do banco possam ajudar nas investigações. Este foi o primeiro ataque a banco na cidade este ano.
Após fugirem, os bandidos deixaram uma maleta preta no local, fato que motivou os peritos a isolarem a área até a Politec recolher o material para ser analisado. Conforme o investigador Messias de Souza, ainda não foi divulgado o conteúdo da maleta, ou se ela estava vazia. Ele explica que o procedimento foi adotado porque existia suspeitas de que pudesse conter explosivos dentro do artefato.
O delegado Gianmarco Paccola, do Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO), de Cuiabá, já entrou em contato com a Polícia Civil de Tangará da Serra que responde por Nova Olímpia e juntos já começaram a apurar o fato. Suspeita-se que a quadrilha seja de outra região, pois forma que a quadrilha agiu é semelhante a outros ataques a bancos registrados em outras cidades mato-grossenses. Paccola explica que por enquanto não é possível afirmar os calibres das armas usadas, uma vez que os trabalhos de perícia ainda estão em andamento.
Para isso serão analisadas marcas de tiros que os bandidos efetuaram na fachada do banco. Imagens do circuito interno serão solicitadas ao banco para auxiliar na investigação.