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Tristeza de uns, alegria de outros

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Se as denúncias envolvendo abusos, descasos, oportunismos, covardias e outros adereços referentes à grande parte dos políticos brasileiros, não fossem sobrepostas, ora pelo PAN, ora por tragédias como a da TAM, talvez a justiça pudesse ser um pouco mais igualitária e justa. A bem da verdade, não é apenas responsabilidade da justiça, fazer justiça, mas, também, da própria sociedade. Ela, simplesmente não age, não se manifesta, não cobra, não fiscaliza: apenas aceita.

O quadro que se pinta hoje no Brasil é caótico, mas nem tanto. Quando se quer… , antes de iniciar os jogos pan-americanos, o combate à criminalidade no Rio, era intenso. O caso Renan estava sendo apurado, meio que “nas coxa”, mas estava. Depois o PAN e, durante ele, a tragédia da TAM. Depois disso o país virou uma parafornália: a imprensa, que também já havia esquecido Renan, não sabia se informava passo a passo o desenrolar do acidente ou as conquistas dos nossos atletas. Qual dos dois fatos haveria de render mais ibope? Penso que, às vezes, a imprensa não está devidamente estruturada, tanto profissionalmente quanto tecnologicamente, para cobrir fatos imprescindíveis à sociedade simultaneamente, sem que o interesse econômico lhe suba à cabeça. Por conta disso, a sucessão de fatos inerentes à sociedade, acabam beneficiando os infratores-criminosos.

Tristeza de uns, alegria de outros. O circo começou a pegar fogo no ano de 2005, quando o Deputado Estadual Roberto Jefferson (PTB) virou a mesa no Senado denunciando colegas por corrupção e que ficou marcado pelo singelo nome de “mensalão”. Depois veio, correios, bingos, “mensalinho”, quebra de sigilo bancário, e tantos outros. Sempre lembrando que cada caso sobrepõe o outro, mas que ninguém foi punido. A minha maior indignação é saber que, se a justiça não teve a coragem de fazer justiça, colocando os ladrões na cadeia, que pelo menos o povo não os reelegessem. Quando se pensava que alguma coisa poderia mudar, em função das eleições…, o ibope do Presidente Luis Inácio Lula da Silva continua em alta. Por saber disso, ao invés de estar preocupado com os problemas que afligem o país, o senhor Presidente sonha em ter o Renato Gaúcho no Corinthians como salvador da pátria. É mole ou quer mais? Sem contar os gestos indecentes e obscenos de sua assessória e do vocabulário vulgar e inescrupuloso da Ministra Marta Suplici, e por aí afora. Diante dos horrores que a cada dia vêm humilhando a sociedade, é necessário que tanto um quanto o outro, façam o seu papel: a sociedade precisa ser, e estar mais presente nas decisões políticas, cobrando, questionando, contestando os corriqueiros atos abusivos, autoritários e arbitrários, onde a democracia jamais se submeteria. E, pelo lado dos políticos, que eles sejam mais cívicos, patrióticos, democráticos. Que possam honrar com dignidade a oportunidade de serem lembrados por terem trabalhado para por todos e para todos. Onde o sentido de caráter e idealismo sejam supressores de uma política em benefício, principalmente dos menos favorecidos. Caso contrário….

Gilson Nunes é jornalista.
[email protected]

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