Grande destaque na região Médio Norte de Mato Grosso, Tangará da Serra cresce a passos largos com solos férteis, belezas naturais e investimentos na tecnologia industrial. Devido ao forte desenvolvimento, transformou-se em uma cidade polo, boa para se investir, melhor para se morar, como almejavam os seus primeiros colonizadores na década de 60. E, honra muito valiosa tive ao receber o Título de Cidadão Tangaraense, há exato um ano, na data de aniversário da cidade que, em 2012, completa 36 anos de emancipação político-administrativa, neste 13 de maio. Mérito este que só aumenta ainda mais o meu compromisso com os munícipes.
Ainda mais para com uma cidade que, no último ano, passou por tamanha turbulência política frente à administração municipal, ao enfrentar uma eleição indireta. Não é fácil, em meio a essa instabilidade, ainda manter Tangará como um dos maiores municípios prestadores de serviços da região e referência de centro comercial.
Entretanto, passar momentos de mudanças foi preciso. E de transformações sociais e de infraestrutura ainda se fazem necessários. Por isso, continuaremos a lutar por mais investimentos para o município na Assembleia Legislativa. Demanda apresentada como prioridade é a do aeroporto municipal que está parado há mais de 10 anos por não possuir infraestrutura básica para pouso e decolagem, nem balizamento, muito menos iluminação, hangares e nem autorização para operar voos regulares.
Outra prioridade é a duplicação da MT – 358, que liga o centro da cidade até a sede do campus da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) e vai atender a comunidade acadêmica. O trecho possui aproximadamente oito quilômetros e registra anualmente uma média de 10 acidentes graves, dos quais 20% são com vítimas fatais. Os pretensos estudantes da região ainda aguardam a implantação de mais três cursos universitários no campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) em Tangará. Essa ação fará com que muitos jovens não precisem se deslocar para outras regiões a fim de cursar, por exemplo, as faculdades de Medicina, Matemática e Arquitetura, que são demandas da região.
O hospital regional é uma necessidade urgente, pois atualmente a cidade atende em média 500 pacientes por dia, incluindo pessoas de outras cidades vizinhas. A Santa Casa é hoje o único atendimento a qual é possível recorrer, ainda assim, a unidade opera com restrição. Faltam leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), centro cirúrgico e conclusão da obra de ampliação de infraestrutura da unidade mista de Saúde.
Continuaremos na luta também pela construção de espaço coberto para a Feira do pequeno produtor na vila alta, que há 11 anos atende os consumidores no meio da rua, seja debaixo de sol ou chuva. E pela pavimentação asfáltica da MT 339, ligando Tangará a sede do Assentamento Antônio Conselheiro e sentido Lambari D"Oeste, São José dos Quatro Marco e Salto do Céu. São apenas 30 quilômetros. Pedimos ainda a recuperação da ponte sobre o córrego do Macaco na MT 339.
Sabemos do potencial do município, que não se resume apenas no setor agroindustrial e comercial da cidade. Tangará também tem belezas imensuráveis e pode aproveitar desses privilégios paradisíacos como a Cachoeira Salto das Nuvens, a Cachoeira Salto Maciel e os rios Sepotuba, Formoso, Rio Queima-pé, Córrego Estaca, Ararão, cachoeira do Juba I e II, Estância Práia Amazonas e cachoeira Mina Azul, para fazer do turismo uma forma de econômica sustentável. Basta que os devidos investimentos sejam feitos para o progresso continuar em Tangará da Serra.
Parabéns Tangará da Serra
* José Riva, presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso