Já não é de agora, que ouvimos o termo “espetáculo” sendo apresentado como justificativa para certas ou erradas ações de nossos mandatários, em diferentes níveis e setores.
O “espetáculo do crescimento”, por exemplo, nosso chefe maior, adora aliar ao “nunca na historia desse país”, que afirma estar “absolutamente convencido”, embora já não convença tanta gente assim.
De fato, o que temos visto é um grande espetáculo de desmando e desrespeito a princípios básicos e fundamentais, firmados em diferentes níveis legislativos, tornando a sociedade, que também é vitima de um jargão, o tal “civil organizada”, mas que na verdade, em nada se organiza, e purifica-se, sem explicação, ao sabor do “estamos no Brasil” e outros que tais.
O resumo se conclui da seguinte forma: Estamos atravessando um momento histórico, onde há mais de três décadas, a corrupção, os lobis (em português), o trafico de influencia, as jogadas políticas, as mazelas e sonegações tributarias, os desvios de recursos, superfaturamentos, e outros de toda sorte, compõem o prato principal da administração publica no Brasil, e o poder judiciário, inerte por natureza, mas estático e patético, aparentemente por conveniência, fornece o molho que enriquece o sabor do famoso espetáculo, que não outro é, se não o ESPETACULO DE FALTA DE VERGONHA NA CARA, que como já disse um famoso ícone de nossa historia, deveria ser o primeiro artigo de uma legislação única, assim posto:
Legislação Patria:
Artigo 1º. É obrigatório que todos tenham vergonha na cara.
Artigo 2º. Revoguem-se as disposições em contrario.
Valdir Favareto