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Procura-se um grande líder

Wilson Carlos Fuáh – Economista Especialista em Administração Financeira e Relações Políticas e Sociais em Mato Grosso - [email protected]
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Hoje os políticos têm que dizer a todos e em todos os instantes, que são honestos e competentes, por isso, gastam muitos recursos públicos para fazer propagandas das suas ações, simplesmente para dizer que está fazendo aquilo que é o seu dever em fazer.

Na verdade o grande líder, para ser reconhecido como tal, antes de assumir as suas atitudes no poder, tem que ter a habilidade nata, que o faz  tratar o povo assim como gostaria de ser tratado, porque sem o poder, ele voltará a ser um cidadão comum.

Sempre que duas ou mais pessoas se reúnem com o mesmo propósito, caberá apenas a uma delas liderar, e esta, é a única que tem influências verdadeiramente sobre os outros, é isso que se distingue o líder dos demais, pois estará sempre disponível a todos, e isso, requer uma doação total aos outros em detrimento da sua vida pessoal, o verdadeiro líder político não foge das suas responsabilidades.

Hoje o parlamento vive vazio, porque os parlamentares dizem que estão “visitando as bases”, é por isso, que as Leis são consideradas injustas e eivadas de erros nas suas aplicabilidades, e por isso, o STF é chamado para decidir o que é certo ou errado. E o povo termina por depender das novas reformas, e que muitas vezes, ou quase sempre, vem em forma de Medidas Provisórias ou PEC, que impõe a vontade o poder executivo, e de reforma em reforma, o povo é sempre chamado a pagar mais e mais impostos, e por isso, que os contribuintes dizem: “imposto bom, é imposto velho”.

Muitos políticos são eleitos para exercer a sua liderança, por causa da sua aptidão técnica revelada no desempenho das suas tarefas anteriores, mas ao serem eleitos, não sabem exercer o comando que o cargo requer, e que fatalmente, promoverá fracassos durante seus mandatos, por não ter a liderança e não ter o poder em decidir, e assim, fica na dependência de grupos influentes ou um auxiliar que passa a governar indiretamente, sem ter um único voto, transforma seus desejos em ordem, e que durante os longos 4 anos, o povo descobre que quem governa de verdade é o subalterno chamado de “manda chuva” ou de “Posto Ipiranga”.

Na política os eleitores são chamados a cada 04 anos, para eleger um novo mandatário, e que na maioria das vezes, em função da falta de opção, e para não votar num ladrão, opta por aquele que diz: “não roubo e não deixo roubar”, e assim, o Programa de Governo que fora debatido no horário eleitoral, fica em segundo plano, e os eleitores passam a votar por exclusão dos nomes que apresentam como candidatos, porque a politica virou uma fábrica de desonestos, com raríssima exceção.

Economista Wilson Carlos Fuáh – É Especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas.
Fale com o Autor: [email protected]

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