quinta-feira, 28/março/2024
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Prefeito Emanuel: chega de “teatro“ e ajude o Estado de MT salvar vidas

Mauro Carvalho – Secretário Chefe da Casa Civil
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Esta semana, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, manteve a mesma postura de sempre e fez uma live para anunciar absolutamente nada no combate ao Coronavírus. Se limitou a criar uma cortina de fumaça ao atacar o Governo do Estado e no fim, como de praxe, o “teatro” estava armado.

Ao atacar o Governo de Mato Grosso e se autointitular o novo “líder” estadual do enfrentamento à covid-19 (que por si só já é uma piada pronta), o prefeito esqueceu de uma situação muito importante: ele não é exemplo de nada e muito menos um bom ator.

Em quase quatro meses de pandemia, Emanuel “líder de si mesmo” não abriu nenhum leito de UTI. Ao contrário. Remanejou UTIs de outras especialidades – deixando os pacientes a ver navios – para supostamente atender casos de covid. Não satisfeito, chegou ao cúmulo de fechar 50 dessas UTIs remanejadas mesmo após receber dinheiro do Ministério da Saúde para mantê-las em atividade.

Enquanto Emanuel desperdiçava seu tempo na live atacando o Estado, por quase uma hora, nós estávamos há mais de três horas com os Ministérios Públicos Estadual, Federal e do Trabalho e o Secretário de Saúde de Cuiabá, reunidos para discutir como melhorar, ampliar leitos e salvar vidas na nossa Capital. E, principalmente, definindo estratégias para auxiliar o município a conseguir respiradores e monitores.

Afinal, nesta semana, um dos diretores do Pronto-Socorro Municipal revelou a fraude dos respiradores de Cuiabá em que acontece o corre-corre toda vez que uma fiscalização bate em uma das unidades ligadas à Prefeitura de Cuiabá, ocasião em que tentam simular o funcionamento de UTIs que não dispõem nem de respiradores, tampouco de corpo clínico.

Apesar da represália da Prefeitura contra esse diretor, que o exonerou de uma de suas funções no Hospital Municipal a título de retaliação, a verdade foi revelada e não teve nada de “politicagem” nisso.

Emanuel Pinheiro, quem quer ser líder precisa dar o exemplo. E que exemplo o senhor deu?

Seria um bom exemplo de gestão, em plena pandemia, excluir 50 leitos de UTIs para Covid-19? Outro exemplo de gestão seria a contratação de drones por R$ 850 mil para serem utilizados em condomínios particulares?

Ou melhor, a contratação de uma TV por R$ 539 mil para transmitir aulas?

Ou a compra de testes rápidos para Coronavírus de uma empresa cadastrada como ‘Sex Shop’?

O que temos de exemplo são os inúmeros desastres consecutivos por parte da Prefeitura de Cuiabá nas ações da Saúde conduzidas nos últimos três anos.

Quando questionado sobre os motivos pelos quais não ampliou leitos, o prefeito repete o mesmo discurso: “o Governo de Mato Grosso só faz politicagem e ataca a Prefeitura porque esse é ano de eleição”. Vamos aos fatos Emanuel, vamos nos ater aos fatos.

Todo mundo conhece o calendário eleitoral. Na última semana foi encerrado o prazo para desincompatibilização dos ocupantes de cargos públicos que querem ou almejam disputar o cargo de prefeito ou vereador. Sabe quantas pessoas do governo que pretendem disputar o cargo deixaram a função? NENHUMA.

Nenhuma das pessoas que são cogitadas, como eu, os secretários de Saúde, Gilberto Figueiredo, de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira, e de Fazenda, Rogério Gallo, deixamos a função, porque cumprimos a missão de Deus que é ajudar ao próximo.

Nossa preocupação nesse momento de pandemia é salvar vidas ao lado do nosso governador Mauro Mendes. Nós não pensamos duas vezes, e decidimos deixar projetos pessoais de lado porque a saúde está em primeiro lugar. O momento não é de política partidária e sim de ajudar os Municípios e a população.

Assim prefeito, resta bem claro que no Governo de Mato Grosso não se faz “politicalha”, não há ninguém interessado no processo eleitoral nesse momento. Porque agora precisamos cuidar das pessoas e aumentar o número de leitos de UTIs e investir o recurso recebido do Governo Federal. O que, lembramos, não aconteceu na Prefeitura, já que secretários municipais da “gestão humanizada” não pensaram duas vezes ao se desincompatibilizarem, pensando no processo eleitoral de outubro próximo.

Enquanto a Prefeitura continua priorizando a reeleição e o projeto de manutenção do poder, nós construímos 210 leitos definitivos e em tempo recorde. E já estão em funcionamento no Hospital Metropolitano. Abrimos mais 50 leitos novos de UTIs no Hospital Estadual Santa Casa e outros 10 em Sinop. Contratamos leitos em Rondonópolis e Cáceres e estamos ampliando e contratualizando novos leitos de UTIs em Tangará da Serra e Barra do Graças.

E fechamos um acordo com o Consórcio do Vale do Teles Pires para abrir mais 39 novas UTIs nas cidades de Sorriso, Sinop e Nova Mutum. Além disso, estamos trabalhando no projeto para ampliar leitos na região do Araguaia. Tudo em parceria e com bastante diálogo com os prefeitos. É assim que trabalhamos. Com fatos concretos, sem mentiras, colaborando com quem quer o bem da população.

Agora eu lhe pergunto prefeito: o que o senhor fez com os R$ 42 milhões que recebeu do Ministério da Saúde para ampliar a rede e tratar os pacientes com Covid-19? Nos mostre, mostre para a população. Pare de criar cortina de fumaça, pare de atacar o Governo, só pare e mostre.

O que quero deixar muito claro a todos é que a gestão do governador Mauro Mendes não é política, ela é feita para a população. Sabemos da importância do diálogo, por isso, sempre sentamos à mesa com todas as siglas partidárias e Prefeitos. E nessa mesa, nunca retiramos a cadeira da Prefeitura de Cuiabá.

Por isso, senhor Emanuel Pinheiro, sua cadeira continua vazia na nossa mesa de diálogo, porque o senhor prefere derramar inverdades contra o Governo em lives do que sentar à mesa e dialogar de forma franca. Tenha humildade! E você está convidado para o campo do debate em prol da população, da construção de uma política de saúde, aonde a regra deste debate é a transparência e a ética. Faça como os demais Prefeitos, que agora formam uma unidade pela saúde do Estado. Que Deus abençoe todos nós mato-grossenses.

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