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Pesos e medidas

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Vivemos nos dias de hoje um caos urbano, todos os sistemas do país estão passando ou já passaram por algum escândalo, a população se sente indefesa, afinal não tem mais a quem recorrer, já que o sistema que em tese deveria cuidar do Brasil, vem sendo alvo de criticas, escândalos.

A justiça nacional ultimamente anda em evidencia, em virtude de erros ou acertos, para nossa infelicidade mais em virtude de seus erros. È claro em nosso sistema judiciário figura o sistema de dois pesos e duas medidas, e é claro quem continua pagando o pato somos nós cidadãos de bem, pagadores de seus impostos e cumpridores do sistema legal. Melhor seria se voltássemos no tempo, à época do Código de Hamurabi, em 1730 a.C., no reino da Babilônia, e o Brasil implantasse efetivamente a “lei de talião”, quem sabe a partir “do olho por olho dente por dente” a sociedade conseguisse retomar as rédeas do caos em que vivemos hoje em dia.

Chega a ser vergonhoso ver manchetes que pessoas que fraudam o país em milhões, bilhões, pessoas essas que tiram dinheiro do povo, prejudicam todas as áreas da nossa sociedade, seja na saúde pública, na segurança nacional, sistema de habitação, pessoas essas que com seus contatos nos mais altos escalões, seus advogados caros, não chegam a ficarem presos mais que duas ou três horas, e você pessoa comum, como seria se roubasse digamos R$ 10,00 (dez reais), com certeza seria processado, julgado e acabaria preso no nosso ultrapassado sistema carcerário.

Podemos citar exemplos recentes de como o Judiciário anda deturpando a ordem nacional, a Polícia Federal conseguiu prender o banqueiro Daniel Dantas, figura conhecida por estar envolvido em escândalos passados, voltando, o banqueiro foi preso na operação Satiagraha, acusado em conjunto a outros membros de uma quadrilha de desviar e lavar bilhões de reais, encaminhado a uma cela especial, poucas horas depois o STF acolhendo uma liminar impetrada por seus advogados, soltou o banqueiro. A Polícia Federal em nova incursão prende novamente Dantas, acusado de oferecer propina no valor de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) ao delegado da operação para que seu nome fosse retirado das investigações, o STF novamente, diga-se de passagem, julgou de forma supersônica o habeas corpus impetrado pelo banqueiro, e em decisão liminar decidiu novamente pela liberdade de Dantas.

Do outro lado da moeda temos uma doméstica, que numa cidade do interior do Mato Grosso foi presa acusada de tentar furtar 6 panos de prato, pasmem 6 panos de prato, e encaminhada para a Penitenciária Ana Maria Couto May, onde vai dividir cela com outras detentas da mais variadas periculosidade, esta mãe de 3 filho pequenos, um destes inclusive ainda de colo e se alimentando de leite materno, ficou dias presa, temos também, um acusado de roubar R$ 10,00 (dez reais), passou 4 meses na cadeia, até que o STJ concedeu a liberdade ao rapaz, os exemplos são diversos, ladrões de galinha, melancia, e outros crimes absurdos afora.

Diante desses exemplos notamos como a Justiça no Brasil opera sob “dois pesos e duas medidas”, um banqueiro rico acusado de desviar milhões, do outro, brasileiros comuns, acusados de furtar poucos reais, retratos gritantes de uma realidade nacional, com tratamentos diferenciados, dados pelo nosso Judiciário.

A sociedade repugna quem faz justiça com as próprias mãos, mais a revolta da população vem aumentando, aonde chegaremos sem que providências sejam tomadas, o país grita por socorro, clama por ajuda, quem será que virá nos ajudar?

Alan Faust -bacharel em Direito em Cuiabá

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