quinta-feira, 28/março/2024
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Os políticos e as dores do mundo

Wilson Carlos Fuáh – É Especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas [email protected]
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O que leva as pessoas a desejar profundamente o poder político e lutar com todas as forças para ser um político poderoso, cercados de aduladores, interesseiros, manipuladores, perdulários e falsos pródigos, trocando sua família que com certeza lhe daria beijos, abraços, afagos, entregas e diálogos, que são atitudes simples e insubstituíveis.

E quando os políticos fazem seus programas e seus discursos, não são ouvidos apenas pelo povo, mas também pela divindade, pois está fazem um pacto com Deus ao jurar em sua posse, e ao receber o poder, junto com o poder vem todas as dores do mundo e ao não cumprir os acordos universais entrará por caminhos perigosos e sem retorno, por isso é difícil à reflexão de um político no seu fim da vida, pois as dores do ostracismo vêm em forma de solidão da alma, e que dói mais que a dor física, e terá que fazer reflexão por todos os crimes comunitários que praticou contra o povo:

1 – quantas pessoas sofreram a dor do corpo e saíram por ai na escuridão da noite em busca da saúde e encontraram a morte, pois em muitas vezes as portas dos socorros estão fechadas e a sua saúde fica na dependência de uma certa Agência Reguladora de vagas da Vida ou Morte;

2 – quantas pessoas ficaram sem a luz da sabedoria, em função dos vergonhosos desvios de recursos públicos da educação e pelos atos irresponsáveis, principalmente porque os governantes usam os cargos destinados aos educadores, para favorecer as suas barganhas políticas;

Na verdade o povo quando elege um governante, não está em busca de nenhum vingador para as suas desgraças. O povo não quer apenas um anestésico para aliviar as suas dores físicas; O povo não quer apenas uma casca de pão, para matar a sua fome, mas na verdade o povo quer mesmo é simplesmente um administrador competente e ético; honesto em todos os sentidos e principalmente que entenda que os recursos públicos devem ser usados para solucionar os grandes problemas sociais em respeito ao seu verdadeiro dono: o povo.

O político no seu fim existencial terá que olhar com coragem as sombras da sua alma – por mais dolorosos que sejam, terá que rogar às alturas pela luz do perdão e o benefício da infinita misericórdia divina, terá que dobrar os seus joelhos em respeito a Deus, e por certo se lembrará das últimas palavras de Jesus diante da morte: “Meu Deus, Meu Deus porque me abandonaste?”
Como tudo na vida, é preciso ter muito cuidado ao envolver-se com essa coisa chamada de política.

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