sábado, 20/abril/2024
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Os nossos milagres são internos

Wilson Carlos Fuáh – Economista Especialista em Administração Financeira e Relações Políticas e Sociais em Mato Grosso - [email protected]
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Quem ainda não passou por momentos difíceis na vida, em que pensamos dar um tempo, ou parar tudo.
Geralmente, nesses instantes de pouca lucidez, sentimos a necessidade de contestar e tentar promover mudanças em tudo que entendemos estar errado. Entretanto, após pequenos lances de reflexões, deixamos de lado o instinto renovador e ficamos sentados no alto da possível razão, até poder entender que nada podemos mudar, senão a nós mesmos, e assim, porque os nossos milagres são internos.

Muitos ao invés de espalhar sementes de felicidades, seguem em busca de espaços imaginários, subindo montanhas, somando distancias, cansando e até parar nos cruzamentos da vida, buscando aí sim o melhor lugar do mundo, e ficam a mirar a singularidade de uma chama quase apagada de um ser sem rumo, e passa a ver nele mesmo, um ser que esqueceu as partes mais significativas da vida, que são: encontrar-se; entender-se e desfrutar simplesmente o prazer de estar vivo, e a partir dessa reflexão, define por manter o foco em pelo menos em um objetivo, e mesmo que os erros estão a lhe atrapalhar eventualmente, começará a reconstruir a sua vida, sabendo que a força capaz de mudá-lo tudo para melhor, sempre esteve na ignorância da realidade e da força interior que nos qualifica a ser um vencedor.

As tribos urbanas escravizadas pela força das ações motivadoras da sociedade consumista, faz com que, o novo dia, possa envelhecer o moderno em 24 horas, pois a tecnologia faz com que os equipamentos eletrônicos e tudo, vão se transformando hábitos salutares em vícios dos descartes, e assim, muitos vão investindo erradamente em alegrias artificiais e satisfações momentâneas, e que podem transformar numa viagem sem volta, e que muitas vezes pode custar à própria vida, pelo simples fatos optar pelas escolhas erradas, e na sequência dos dias o stress vira doença das disputas selvagens por um lugar ao sol, e muitos não enquadram as todas as sua atividades em apenas num dia, e ficam querendo que o seu dia tem 36 horas, ou mais, e a ansiedade passa a ser a doença em busca do futuro, e isso, faz com que passemos a viver no limite da destemperança e da duras reações contra o próximo, desfazendo e destruindo amizades e relacionamentos por motivos tolos.

Até um dia entender que todos os prazeres exteriores são transitórios, porque a vida é uma soma de pequenas felicidades espalhadas nas conquistas do cotidiano, e que nos são repassadas através das pessoas que estão costumeiramente ao nosso lado, nos amparando nas pequenas quedas ou comemorando a nossa existência e que nos passa aquela sensação de cumplicidade em todas as situações da nossa vida, sejam elas de vitórias ou não, e ações verdadeiramente de afeições, e que se tornam desmedidas nos dias atuais, onde a regra neste mundo competitivo, é cada uma por si e Deus por todos.

A passagem pela vida é muito curta para aqueles que sabem utilizar cada minutinho da sua vida e pode ser muito longa para aqueles que perderam os prazeres das conquistas e dos relacionamentos, pois a brevidade da vida deveria nos fazer buscar mais a sabedoria e dar um sentido mais rico à existência, não deixando o dia passar por passar, pois em cada esquina desta cidade existem pessoas a espera de solitário que queira fazer pactos de amizade e de amor.

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