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Os desafios da tecnologia da informação

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Nos idos de 1970, o Brasil começava a dar os primeiros passos para entrar na era da informática. A máquina de datilografia, principal responsável pela exigência empregatícia em todos os setores do comércio, estava com os dias contados. A prosa do dia-a-dia da sociedade estava focalizada na invasão dos computadores. Os Estados brasileiros passaram a se preocupar o ritmo do desenvolvimento tecnológico e passaram a se estruturar, se adequar aos novos rumos. E não tinha como ser diferente: como continuar a processar uma folha de pagamento, por exemplo, de uma empresa com 1000 funcionários dentro de cada mês, sem atrasar o salário dos mesmos? Como processar a contabilidade de uma empresa de grande porte mecanicamente, considerando o enorme fluxo de lançamentos que ela permeava? Esses e outros questionamentos estavam a vapor.

As primeiras casas lotéricas, só para se ter uma idéia, trabalhavam no sistema de cartões perfurados, assim como todas as informações que alimentavam os computadores em seus órgãos estaduais. O processamento das informações, considerado lento para os dias atuais, era de uma velocidade assustadora. A alimentação das informações era feita através de cartões perfurados.
Os anos se passaram e o crescimento da tecnologia da informação surpreende o mundo com a chegada da Internet. Abriram-se novos horizontes. O tempo engoliu distancias, e o conceito de espaço desintegrou-se noutra dimensão. A informação passou a ser gerida instantaneamente, em tempo real e difundida enquanto ainda estava acontecendo. Era preciso fazer algo que acompanhasse tal evolução.

Os Estados brasileiros criaram, então, os seus Centros de Processamento de Dados para auxiliarem seus respectivos governos, no intuito de proporcionar-lhes mais agilidade nos procedimentos organizacionais dos órgãos e, por conseguinte, subsidiá-los em suas tomadas de decisão. Mato Grosso não ficou atrás. Em 1973, quando o Estado ainda era um só, surge o Centro de Processamento de Dados de Mato Grosso (CEPROMAT) com sede em Campo Grande. Do início de sua fundação até os dias de hoje, com os constantes e acelerados avanços tecnológicos, o órgão, que começou como departamento, precisou e ainda precisa vencer obstáculos para atender as demandas do Estado.

A empresa comemora, nesse mês de Junho, 35 anos de existência sem se descuidar dos novos desafios. Para o Presidente da empresa, Luiz Fernando Caldart, o momento que o CEPROMAT hoje vive é emblemático, pois é preciso desenvolver um trabalho de resgate à sua auto-estima, embora ela já atenda o Estado a contento. “Ao longo desses 35 anos o CEPROMAT perdeu um pouco o foco de sua missão que é prover informação de tecnologia. Entretanto, com a implantação dos núcleos sistêmicos, que reduziram as quatorze Secretarias existentes para doze núcleos, a execução dos projetos têm sido facilitados, inclusive ao que diz respeito a problemas estruturais” enfatiza.

Quanto á construção de sistemas aplicativos, o CEPROMAT tem sido exemplo para outros Estados, como é o caso do FIPLAN, sistema integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças, o Portal “e-Mato-Grosso” que, por 04 anos consecutivos sobe ao podium em primeiro lugar em São Paulo para receber o prêmio Ibest. Há ainda outros sistemas não menos importantes: o sistema do DETRAN, Folha de pagamento do funcionalismo e outros que já encontram-se disponíveis na Internet.

“Acredito que o trabalho que está sendo desenvolvido, vai nos ajudar a adequar as ações para atender o quanto melhor as demandas do Estado”, finalizou Caldart.

Gilson Nunes é jornalista e técnico de T.I. – [email protected]

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