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O uso da mídia em benefício dos chefes da política

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O dinamismo da "guerra armada" de denúncias e outras sujeiras já é fato e, nesse período que ficou conhecido como "eleitoreiro", vai ser conturbado. Essa batalha de interesses pessoais na luta por cargos e salários, às vezes milionários, marca apenas o início da temporada de caça aos votos e aos menos informados.

Questionado várias vezes sobre corrupção, respondi essa semana, a um amigo, que primeiro precisamos analisar o eleitor, origem discreta, da chamada "corrupção". É mais esse adultério que corrompe cada vez mais os bons políticos, passa despercebido aos olhos do povo comum e menos informado, ou sem nenhuma informação da principal responsável do problema, aqui analisado, a poderosa Mídia.
Na porta de casa é comum ouvirmos frases como: "precisa pagar uma receita? "Cestas básicas" e os polêmicos e tradicionais "cargos para alguém da família"- que parecem não ter fim.

Nesse período, a política se transforma simplesmente em mais um negócio e, então, lembramos da barganha. Tipo assim: eu tenho dinheiro e você me coloca lá (vota em mim!). Esse semana emissoras de televisão em Sinop travaram verdadeiras disputas e com acusações sérias contra pré-candidatos locais. Literalmente, essas "empresas de comunicação", também interessadas em eleger seus representantes chefes, estão com suas programações deterioradas e pré-definidas. Prontas para um verdadeiro "combate de nada" nesse novo período moderno e totalmente informatizadas. Bem que esses meios poderiam como na teoria, saber utilizar seus espaços. Foi mais ou menos assim: é um cheque sem fundo pra lá, uma dívida milionária pra cá, e a sujeira foi jogada ao ar, de maneira comum sem nenhum critério ético e moral jornalístico. E o pior: não há ninguém que possa punir ou recriminar essas ações ou manifestações completamente fora dos padrões, más, acima de tudo, desnecessárias e preocupantes especialmente para nós eleitores.

Em quem acreditar? Como acreditar nessas paródias jornalísticas? Pois, alguns novatos na imprensa até se arriscam tanto na TV, como na política assumiram de unhas e dentes (a pedido dos patrões quem sabe!) essa briga que não deveria ser deles, nem das emissoras, mas, sim, dos interessados diretamente. E, no fim, tudo acaba bem e em sua maioria, em clima de festa, mas não faltarão as tradicionais "pizzas". Com isso, a cada eleição percebemos uma óbvia e brusca queda no prestígio dos candidatos, seja ele qual for.

Atualmente "essa política" que na prática é podre e contagiosa, nos faz mal e nos enoja com tantas mentiras e promessas jogadas ao ar, como a finalidade de pescar você, como se fosse objeto de uso, de cada um deles.

E, não adianta pedir pra você refletir, sobre isso, seria contundente!

José Carlos Araujo é jornalista em Sinop

 

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