sábado, 27/abril/2024
PUBLICIDADE

Já nascemos prontos

Wilson Carlos Fuáh – economista, especialista em recursos humanos e relações sociais e políticas - [email protected]
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Ao nascermos, seja em casas humildes ou alto-padrões, sempre recebemos um grande tesouro, que é o auxílio luxuoso dos nossos pais, que tem a missão de nos mostrar o caminho da honestidade e da virtude, e com os seus exemplos, transformam em nossos orientadores clássicos e, cabe à vida assumir os seus papéis invisíveis, que transforma em nossa principal professora.

Logo cedo, já aprendemos que nada vem de graça, que viver é aceitar todos os sacrifícios em busca da prosperidade individualizada, porque tudo que queremos conquistar, só depende de nós mesmos.

Nascemos nus, sem nada e aos termos os nossos cordões umbilicais cortados, recebemos a primeira informação que, chegou a hora de começar a nossa luta pela nossa independência.

Para nós que iniciamos do “quase nada”, a infância passa muito rapidamente e logo ficamos adultos mesmos antes de crescermos fisicamente, e isso, nos faz estar preparados para lutar pelo nosso crescimento intelectual, material e espiritual.

Mas, para muitos que seguem pela vida “sem ter com quem contar”, as cicatrizes e as marcas deixadas pelas lutas, podem nos envelhecer muito antes que as rugas possam chegar. 

Por necessidade de termos que posicionar, logo cedo, passamos a enfrentar as barreiras das censuras sociais, que veem através dos pré-julgamentos, e isso, sempre aparecem contra aqueles que são aparentemente “menos fortes”, e esses censores sempre tentam “calar a boca” daqueles que nasceram nas adversidades, mas por outro lado, estes estão preparados para manifestar e posicionar sempre, pois temos que enfrentar os censuradores que atuam até em formas de olhares, e isso, ocorre nos momentos onde não estamos falando nada. 

Para aqueles que ao nascer recebeu “o quase nada”, logo cedo já aprende na primeira lição da vida, que para ter ascensão nas escaladas sociais, é necessário trabalhar muito e sem reclamar.

Durante infância para aqueles que nasceram sem privilégios, na hora que poderia ser de lazer, as brincadeiras são raras, e mesmo antes de poder exercer a doçura de brincar, estas acabam muito cedo, porque a obrigação é muito rígida e cobra resultados, mas criam também musculaturas, e por isso, não são castigos, porque no futuro, podem trazer retornos positivos e também, recheados vitórias.

Mas, as lutas e as batalhas internas, podem-nos transformar em um herói de nós mesmos, e a consciência de aliar a humilde e a fé, nos darão as experiências tão rápidas, pois ao acordarmos diariamente já tomamos um choque da dura realidade, mas com a superação dos obstáculos, recebemos como presente como prazer de ser um vencedor  e junto, vem também a alegria de pensarmos que já nascemos prontos e preparados. 

Por tudo isso, sabemos desde sempre,  que depois das superações, vem o prazer em viver, e que se completam com as nossas realizações, e assim, para aqueles que não desistem, no futuro, podem sentir o grande prazer em viver o lado bom da vida, e por isso,  acreditam que a vida é feita de muitas compensações boas, e com a suavidade em forma de paz e somados aos prazeres da vida, pode nos levar a buscar e assumir o nosso lugar na fila dos homens esperançosos pela expectativa de um dia ser feliz.

COMPARTILHAR

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias

Dante: democrata e gestor exemplar 

25 de abril é uma data histórica. Há quarenta...

Sem dúvida nenhuma

As pessoas esquecem-se da simplicidade da vida adiando decisões,...

Da Constitucionalização do porte e uso de drogas

O Senado Federal aprovou em segundo e último turno...

G20: Manejo Florestal um caminho para mitigar as mudanças climáticas

Compartilho algumas reflexões sobre um tema de extrema relevância...