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Excesso de expectativas pode gerar decepções

Viver em sociedade é administrar sucessivos conflitos, e que nos trazem fontes permanentes de estresses, por isso, muitas pessoas vivem no limite da contrariedade e atritos interpessoais, que mal resolvidos transforma em angústias. O espetáculo da vida é formado de painéis de início e término de convivências sociais, mas as pessoas por não suportar a solidão, saem das suas ilhas pessoais, em busca de aproximação e ao abrir as portas da expectativa de relacionamento, se vier com excesso pode gerar decepções, pois as pessoas estão preparadas apenas, para só tem o olhar para o que é muito fácil vislumbrar na convivência futura. Devemos estar preparados para aceitar algumas decepções e talvez receber pequenos reconhecimentos, ou seja, a gratidão, a obrigação mútua, a consideração e o respeito deixam de fazer parte da ação benéfica conquistada, pois existem pessoas necessitadas de bengalas espirituais permanentes e não fixa nas suas próprias lembranças a grandeza de ter recebido uma graça, o ato emocional não se restringe e se acaba ao dizer mecanicamente “Deus lhe Pague”. A ajuda não é evolutiva para aqueles que sentem carência de tudo, pois em sua cabeça impera o ato de pedir, fazendo com que suas emoções positivas sejam jogadas na lata de lixo da sua própria história. Pouco ou quase nada conhecemos das pessoas só pelo convívio, mas na ânsia em ajudá-las, retiramos delas a melhor coisa que existe, que é o crescimento pessoal, ou seja, o exercício de saber vencer pelos seus próprios esforços, entretanto, há a consciência de que muitos não irão mudar sua maneira de viver pela simples ajuda recebida, pois a vida para essas pessoas se resume em momentos. Devemos ter a consciência de que ao fazer o bem aos outros, estamos fazendo indiretamente para nós mesmos. Os riscos dos nossos atos, são da nossa exclusividade e não devemos culpar aos outros se alguma coisa em forma de gratidão não der certo. Na luta entre o coração e a razão, muitos optam por retardar as decisões a procura de justificativas inúteis. Somam-se os porquês, acumulando os desperdícios das possibilidades que são de exclusividade pessoal, a maioria das pessoas está dosando demais os seus desafios e ao fazer isso, limita a sua própria capacidade de assumir a maior força que a vida nos dá: que é o poder de superação individual independente dos relacionamentos possíveis e impossíveis, pois todos os relacionamentos podem transformar num salto no escuro. Mas, a solidão e o isolamento, é a maior forma de egoísmo, pois é nos relacionamentos que nos completamos e ninguém será feliz vivendo sozinho. Economista Wilson Carlos Fuáh – especialista em recursos humanos e relações sociais e políticas - [email protected]
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Viver em sociedade é administrar sucessivos conflitos, e que nos trazem fontes permanentes de estresses, por isso, muitas pessoas vivem no limite da contrariedade e atritos interpessoais, que mal resolvidos transforma em angústias.

O espetáculo da vida é formado de painéis de início e término de convivências sociais, mas as pessoas por não suportar a solidão, saem das suas ilhas pessoais, em busca de aproximação e ao abrir as portas da expectativa de relacionamento, se vier com excesso pode gerar decepções, pois as pessoas estão preparadas apenas, para só tem o olhar para o que é muito fácil vislumbrar na convivência futura. Devemos estar preparados para aceitar algumas decepções e talvez receber pequenos reconhecimentos, ou seja, a gratidão, a obrigação mútua, a consideração e o respeito deixam de fazer parte da ação benéfica conquistada, pois existem pessoas necessitadas de bengalas espirituais permanentes e não fixa nas suas próprias lembranças a grandeza de ter recebido uma graça, o ato emocional não se restringe e se acaba ao dizer mecanicamente “Deus lhe Pague”.

A ajuda não é evolutiva para aqueles que sentem carência de tudo, pois em sua cabeça impera o ato de pedir, fazendo com que suas emoções positivas sejam jogadas na lata de lixo da sua própria história.

Pouco ou quase nada conhecemos das pessoas só pelo convívio, mas na ânsia em ajudá-las, retiramos delas a melhor coisa que existe, que é o crescimento pessoal, ou seja, o exercício de saber vencer pelos seus próprios esforços, entretanto, há a consciência de que muitos não irão mudar sua maneira de viver pela simples ajuda recebida, pois a vida para essas pessoas se resume em momentos. Devemos ter a consciência de que ao fazer o bem aos outros, estamos fazendo indiretamente para nós mesmos. Os riscos dos nossos atos, são da nossa exclusividade e não devemos culpar aos outros se alguma coisa em forma de gratidão não der certo.

Na luta entre o coração e a razão, muitos optam por retardar as decisões a procura de justificativas inúteis. Somam-se os porquês, acumulando os desperdícios das possibilidades que são de exclusividade pessoal, a maioria das pessoas está dosando demais os seus desafios e ao fazer isso, limita a sua própria capacidade de assumir a maior força que a vida nos dá: que é o poder de superação individual independente dos relacionamentos possíveis e impossíveis, pois todos os relacionamentos podem transformar num salto no escuro.

Mas, a solidão e o isolamento, é a maior forma de egoísmo, pois é nos relacionamentos que nos completamos e ninguém será feliz vivendo sozinho.

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