sexta-feira, 26/abril/2024
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Eleição na UFMT não é golpe

Carlos Oliveira – Técnico Administrativo, formado em comunicação social pela UFMT.
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O processo eleitoral em andamento na universidade federal de Mato Grosso é legitimo e não é golpe, como as entidades representativas dos docentes (Adufmat), técnicos (Sintuf) e discentes (DCE) querem nos fazer acreditar. Não concordar com as regras de um processo não é o suficiente para taxá-lo de golpe. O processo democrático esta justamente na convivência com as diferenças. O que for diferente disso, sim, é golpe. Você pode criticá-lo, não participar, mas não pode deslegitima-lo somente porque não é da forma que você queria.

A eleição na UFMT, tradicionalmente, é conduzida por essas entidades que hoje tentam deslegitimar o processo eleitoral acusando de haver um golpe na universidade. Esse processo, que hoje está em andamento, é resultado da inércia dessas entidades que não convocaram seus representantes para formar uma comissão eleitoral e conduzir esta eleição. Nos meses de novembro e dezembro, uma das pré candidata a reitoria alertou sobre a demora em iniciar o processo, porém as entidades ignoraram o alerta e nada fizeram. Em fevereiro a então reitora Myrian Serra convocou os órgãos colegiados para formar a comissão eleitoral, mas essas entidades foram veementemente contrárias e convenceram a maioria a votarem contra a proposta da reitora de iniciar o processo eleitoral naquele momento. Em maio em live a Adufmat o Sintuf e o DCE propuseram, mesmo contrariando todo arcabouço legal, a prorrogação do mandato do reitor, sem ao menos consultar seus representantes.

Essas entidades sempre foram contra dar início ao processo eleitoral e agora quando os órgãos colegiados, que também têm legitimidade para fazer isso, conduzem o processo, elas se posicionam contra as regras e acusam de golpe. Golpe seria se o processo estivesse ferindo alguma resolução da universidade ou indo contra as leis, que orientam a definição da lista tríplice, em vigor. O processo em andamento não contraria em nada as leis vigentes, então porque acusa-lo de golpe?

O processo eleitoral é legitimo, assim eu como servidor da UFMT irei votar no (a) candidato (a) que eu julgar melhor para esse momento que a universidade está atravessando e convoco os professores, técnicos e discentes nessa sexta feira (24/07) também votarem pensando na universidade. Vamos votar pra impedir o golpe.

 

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