Uma peça norte-americana mostra nesta quinta-feira dia 1° de setembro em São Paulo, uma peça apocalíptica. Em sua primeira edição brasileira, o festival nova-iorquino apresenta o espetáculo “Os órfãos”. Com uma peça inteiramente física, há características de dança e história de amor de uma Nova York de 2020 – mas, que solitária e apocalíptica. (fonte: folha on line)
Em Sinop o cenário violento, real e macabro retrata todos os dias sem encenação e peça, cultura ou previsão futurística a Violência Urbana e vivida no presente. Os personagens são jovens corrompidos que por um motivo ou outro precisam conquistar cada vez mais “Poder”, espaço e território dentro de um panorama sombrio, às vezes de dor para as famílias dos personagens, às vezes de desespero para a segurança local (extremamente perdida e sem ação).
Ao todo foram (8) tentativas de homicídios em 72 horas, nenhum preso. Crimes motivados por um embrião (a droga), cada dia mais presente e comum nos municípios brasileiros.
Lamento informar que diante do atual cenário não existe, nunca existiu e há quem diga que possa existir, Políticas Públicas desenvolvidas para famílias de dependentes químicos, e/ou jovens que fazem parte dessa história, nem locais adequados para possíveis tratamentos e acompanhamentos.
O processo de controle dos crimes que envolvem menores é lento e apresenta sinais duradouros, levando em conta a morosidade e a desambição pública das classes aparelhadas, dos políticos, entre outras autoridades. Se existe alguma previsão de controle da situação, por enquanto esta é sigilosa e limitada aos interessados que é a população.
É importante lembrar para que possamos refletir, o Estado está atualmente em “estado de greve” enquanto o governo pensa em alternativas.
José Carlos Nery de Araújo é jornalista em Sinop