quinta-feira, 2/maio/2024
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CPMF

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Não sei do por que tanta discussão quanto a CPMF, não sei por que tanto palanque político. É nessa hora que vimos tantos, mas tantos políticos querendo a voz da palavra, enquanto nos demais dias vimos um Congresso Nacional vazio e olha que pouco me interajo na questão política, mas é so ligar a TV e ver as matérias. Vimos ilustres deputados e senadores viajando em primeira classse e ainda votando aumento de salário. Por que, em vez de discutir a questão do imposto chamado CPMF, não se discute a forma de distribuição e controle do repasse deste valor, que se diz em torno de 40 bilhões ao ano. Ora, não se pode negar que o valor é de significante e que se poderia em muito nos ajudar. Por que não sabermos controlá-los e sabe-lo distribui-lo.

Impressionante também alguns poléticos indicarem no momento da palvara que o Globo diz que o povo é contra a CPMF, mas não informa que o próprio povo era contra a manutenção do ilustrissimo sr. Renan Calheiros que o povo era e é contra tantos impostos os quais desembolsamos, até porque somos considerados destinatário final.
Ora, será que não podemos ter caráter e dignidade de nos unir e parar com esta batalha entre governo e oposição, mas vislumbrarmos o interesse do povo, do cidadão brasileiro. nessa hora, aparece novamente a questão da reforma tributária, de novo. Por que não fazê-lo então.

Ora, muito fácil se discutir questões tributárias e se esquecer de reformas sociais, principalmente quanto a questão de educação pois, a nossa Constituição prevê a ordem social, os elementos básicos de qualquer cidadão. Porém, não as regulamenta não as regulamenta e se os regulamenta em pouco contribui. Por que não dizermos de reformas políticas, reformas legislativas, reformas legislativas, reformas de um controle sério e ético porque existe Paises que sairam de terceiro mundo em questoes de uma década, com uma politica seria e eficaz, e nos ate hoje não saimos de terceiro mundo nos que somos o maior país dentre os latinos-americanos.

Vendo ao vivo a discussão da prorrogação ou não da CPMF me enoja como cidadão brasileiro, pois não vemos uma discussão em prol da sociedade, mas sim uma batalha enérgica e banal entre oposição e governo. Alguns alegam fiscalização e controle financeiro, outros dizem que isto nao consegue desenfrear a sonegação…

Mas desculpe tal informação dos dois lados e lhes pergunto. É este o fundamento ou objetivo da CPMF. É a questão de sonegação é a questão do controle financeiro ou é uma política de desenvolvimento na questão de saúde. E aproveito a oportunidade, porque não criar um impostos na questão de educação tão importante quanto a CPMF
:que gerem 40 bilhões ao ano.

Vejam Senhores, vejam bem: nenhum, mas nenhum se interessou em dizer ‘sou contra a CPMF neste momento pois o controle é desenfreado ou se tem gastado mal , ou ainda vejam que utilizamos todo o recurso na questão da saúde, desta forma, assim, etc… Nenhum. Reitero: nenhum.

Indigno-me neste momento, às 22.40 (horario de Brasilia) em que queiram prorrogar para outro dia a votação alegando ainda que o povo é quem irá manifestar. Um absurdo para não dizer outras palavras que me surgem no consciente.
Reflexão nesta hora… Por que não, antes ? Até, então, era pacífico entre os dois lados de que hoje não sairia a discussão. Bem lembrado pelo Democrata, logo em seguida. De qualquer forma, vai um grito BASTA!!! Nao estou aqui como opositor ou parceiro de qualquer partido. Estou aqui como cidadão e como cidadão só vislumbro dois lados da questão: governo x oposição sem ninguém se preocupar com o povo. É este mesmo, aquele que paga no final…

Espero que um dia este país tome vergonha na cara e se una no interesse popular e que faça um país de primeiro mundo, pois ninguém se nega que se possa chegar, porém ninguém faz para que isso ocorra…

Não entrarei em outros méritos, acerca da política brasileira, principalmente a questão da CPMF, mas somente farei certos apelos a sociedade e ao Congresso Nacional: fidelidade, consciência e ética ! Vamos demonstrar ao resto do mundo que temos e podemos que melhorar

Encerro antes do término da discussão no plenário do Senado, pedindo-lhes desculpa ao desabafo, porém acrediando num país justo e parcial…obrigado!

Ricardo Delgado Preti é advogado em Sinop

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