sexta-feira, 26/abril/2024
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Colhendo o que plantou

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É impressionante o reflexo negativo que a ambição e o individualismo podem trazer para uma pessoa ou até mesmo para uma sociedade. Algumas das principais dificuldades que os agricutores estão enfrentando nas últimas safras são consequências ocasionadas pela falta de plenejamento visando uma maior diverssidade de investimentos em suas propriedades que irião contribuir para melhorar seus retornos financeiros.

Levados por excelentes resultados no plantio de soja dos últimos anos, muitos agricultores fecharam as “porteiras do seu raciocínio” para qualquer outra cultura ou atividade agropecuária. Desta forma, acarabam se tornando totalmente depentente dos resultados da soja.E apenas os lucros foram calculados não sendo avaliados os riscos que qualquer atividade econômica destinado a exportação pode enfrentar.E o principal problema é que este mal comportamento generalisou para toda classe agrícola de vários municípios de MT.

A situação agravou muito, quando as multinacionais que fazem o fornecimento de insumos agriculas almentaram seus preços em reais, que eram ajustados de acordo com o aumento do dolar, fase em que o dolar chegou até $ 3.86 e não abaixaram em reais quando o dolar caiu, fazendo desta forma com que o custo do plantio aumentasse.

È claro, que uma política cambial que favorecesse a compra e a venda para os agricultores amenisaría o problema. Porém, o Brasil não é só agricultura, e ainda tem controles de inflações e de estratégias de investimentos internacionais. Por estes e outros motivos é ilusão pensar que o governo irá reajustar a política monetária para a agricultura.

A melhor forma de resolver a crise agrícula está em pressionar as multinacionais com o apoio do governo que tem como adotar políticas protessionistas para defender melhores compras para a agricultura. E os agricultores não podem deixar de pagar o comércio de suas cidades alegando suas crise para pagar as multinacionais. Não é certo pagar o principal responsável por esta crise, as multinacionais, e deixar os setores empresáriados locais pagarém o pato. Sofrem desnecessáriamente com isto postos de combustiveis, mercados, prestadores de serviços agriculas e todos os seguimentos comerciais, que por sua vez acabam por encadear uma crise generativa, aumentando o desemprego e a inadimplência.

A agricultura esta colhendo o que plantou. Infelizmente, uma boa parte da classe agrícola não sabe fazer planejamentos de investimentos e financeiros. O lado bom desta crise é que o “fazendeiro” está sendo absorvido pela crise e o empresário agrícula esta tomando este lugar. E somente este empresário com características emprendedoras e visualistas será capas de diverssificar sua propriedade e fazer da agricultura uma atividade lucrativa novamente.

Gustavo Ugioni

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