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Associação Comercial de Cuiabá: 108 anos de história

Jonas Alves Presidente da Associação Comercial e Empresarial de Cuiabá e da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de Mato Grosso (Facmat)
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É muito interessante olhar a história e ver quanta coisa aconteceu nesses 108 anos da Associação Comercial e Empresarial de Cuiabá (ACC), que  completa mais um aniversário no dia 28 de julho, se mantendo no papel de protagonista da história, firme aos seus ideais e valores, enquanto se moderniza e progride no compasso da evolução do mundo.

Nascemos, lá atrás, como uma entidade sem fins lucrativos com o objetivo de unir empresários e trabalhar em defesa da livre iniciativa e pelo amadurecimento do espírito associativista. Somos assim até hoje. Mas se éramos um, hoje somos parte de uma Federação que agrega 56 Associações Comerciais em Mato Grosso.

Surgimos para dar voz aos empresários na busca por soluções de problemas e apresentação de resultados. Uma briga constante por representatividade que nos mantém nas mesas de negociações dos governos e entidades desde então e especialmente agora, nesse momento de pandemia, onde a defesa pela sobrevivência das empresas tem sido crucial.

Os ciclos da vida, que tendem a se repetir, continuam fazendo a roda do tempo girar na ACC e a cada desafio aprendemos e progredimos.

Em 1943, a Associação participou de intensas articulações em torno dos temas de importação e exportação de produtos para Mato Grosso, favorecendo o comércio local e abrindo oportunidades para novos negócios. Atualmente, participamos de articulações ainda mais intensas em torno de temas como impostos, linhas de crédito e suporte para que as empresas possam se manter vivas e retomar suas atividades. Brigas muitas vezes duras e desgastantes para que os empresários sejam ouvidos, para que decisões não sejam tomadas à revelia e para que portas não sejam fechadas, porque são as empresas que geram emprego e renda. É a coragem dos empresários que movimenta a economia de onde sobrevivem milhares de famílias.

Em 1953, a ACC instalou o primeiro serviço de telefonia automática de Cuiabá, considerada uma revolução nas telecomunicações. No ciclo da evolução, não descuidamos das tecnologias e hoje nossos associados podem usar um aplicativo e acessar, na palma da mão, o Clube de Benefícios, cupons de desconto, delivery de produtos, consulta do CPF, notícias e muito mais.

Em 1956, sentamos com o Tesouro do Estado para discutir um projeto de reforma do sistema tributário, sem elevação de impostos. Em 2019, participamos ativamente contra o aumento da carga tributária instituída pelo Governo Estadual, através da Lei Complementar 631/19. Foram muitas reuniões em conjunto com demais representantes do comércio de MT, discutindo os principais pontos alterados com a minirreforma tributária estadual.

Em 1975, inauguramos o Palácio do Comércio, primeiro edifício comercial de Mato Grosso. Foi uma das construções mais ousadas da época. Hoje, nossas obras concentram-se no social para atender os menos favorecidos; em cursos e capacitações sobre empreendedorismo e gestão, ofertados gratuitamente para associados e a população; doamos protetores faciais para o Samu e o Abrigo dos Idosos Bom Jesus de Cuiabá; nossa equipe visita as empresas levando orientações sobre os protocolos de segurança contra à Covid-19.

A ACC discutiu e participou de todos os grandes atos e acontecimentos da história econômica de Mato Grosso e do Brasil. Nossas lutas mudaram no decorrer desses 108 anos, mas não mudou a nossa disposição em representar e expressar a opinião legítima e independente dos empresários de Cuiabá, de todos os setores da economia, ou seja, do comércio, indústria, agropecuária, serviços, finanças e profissionais liberais de todos os portes e nacionalidades.

Nesse momento histórico que estamos vivendo, nossa luta é incansável. Daqui há um século, o presidente que estiver ocupando esse lugar, onde honrosamente me encontro hoje, há de registrar que a ACC foi um importante ponto de luta durante a pandemia do novo coronavírus. Estamos enfrentando e vamos superar essa situação tão desafiante. Acreditem, vamos sair ainda mais fortes, porque o que nos sustenta é a força do associativismo.

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