sexta-feira, 26/abril/2024
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Acorda Brasil !

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Acorda Brasil!!! Ouçam. Acorda Brasil!!! O grito do Ipiranga chegou.
A Nação Brasileira encontra-se em estado de alerta e extrema vigilância.
A crise se instalou.
O Agronegócio quebrou…
Instala-se a insegurança nacional, e só o Governo Federal não a vê.
Vivemos num país essencialmente agrícola, cuja economia encontra suas bases todas no setor primário, setor esse responsável por parcela considerável do superávit da Balança Comercial.
Insatisfeitos com a política agrícola do Governo Federal, agricultores do Norte do Estado de Mato Grosso levantam o “GRITO DO IPIRANGA”, grito esse que ecoa nos demais estados produtivos da federação, os quais, ao alvoroçar do dia, engrossam mais e mais fileiras em meio às Br’s deste País.

Cidades inteiras param em repúdio a situação caótica do agronegócio brasileiro.
Essa é a manifestação daqueles que movimentam a economia do País. Produtores, Trabalhadores, Comerciantes, Pais de famílias, Mães de famílias, todos preocupados com o carro chefe da economia brasileira.
São bloqueios, panelaços, faixas, indignação e revolta…daqueles que ao longo da vida construíram algo, e que diante de um alvoroço econômico, perdem conquistas de uma vida inteira.
Pergunta-se: Onde está o Governo Federal? Onde estão as medidas e ações concretas destinadas a melhorar e incentivar a produção brasileira. Não se fala aqui em discurso, ainda mais em ano de eleições, mas em ação concreta.

Chega-se ao limite do intolerável. Fecha-se no vermelho. Ano após ano.
As vias de escoamento encontram-se totalmente esfaceladas. Utilizam-se apenas de medidas paliativas, com as chamadas “operações tapa-buracos”. Enquanto se tapa um, dois se encontram no acostamento à espera de um lugar ao sol.
A logística do transporte brasileiro inexiste. Tal exemplo se diz em relação à conclusão da BR-163, principal via de escoamento de produção do estado de Mato Grosso. A pretexto da argumentação de “eventual” dano ambiental, deixa-se de buscar a integração nacional, e o desenvolvimento econômico e sustentável de toda uma região, e por que não dizer, do próprio País, na medida em que se falicitaria e baratearia o custo para o escoamento e exportação da produção agrícola brasileira.
Por outro lado, são insumos, defensivos e maquinários com preços elevadíssimos. Em contrapartida o preço da saca despenca dia após dia.
O custo da agricultura já não compensa e nem estimula a produção. O ouro amarelo(soja) perdeu o seu brilho.

É preciso atitude!!! Reaja Sociedade brasileira!!! Reaja Governo Federal!!!
Não com medidas contingenciais, mas com política agrícola sólida e sustentável, entre elas a redução dos preços dos combustíveis, a conclusão imediata da BR-163, a desoneração dos insumos agrícolas, e, principalmente a garantia do preço mínimo aos produtos agrícolas. Essas são, entre outras, as principais reivindicações do setor. Basta que se ouça “O grito do Ipiranga”, pois ele está ai.

Renato F. D. Nery é advogado em Sinop.
[email protected]

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