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A realidade exige uma nova prática administrativa em RH

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Os administradores de Recursos Humanos precisam sensibilizar as cúpulas das empresas para as mudanças estruturais que vêm ocorrendo. As pessoas, o caminho para enfrentar essas mudanças, têm outro comportamento, são críticas e sabem o que querem e precisam participar.

Administrar Recursos Humanos é coordenar e analisar esforços de um grupo de pessoas a fim de atingir objetivos previamente estabelecidos. O que temos visto é, exatamente uma concentração muito forte de atividades voltadas para o controle de atividades pré-estabelecidas. Entretanto, na maioria das vezes, os colaboradores conhecem claramente quais são suas responsabilidades, embora esteja longe de saber quais os objetivos da organização e de compreender e conhecer o produto final de seu trabalho.

"Charles Chaplin já fez esse questionamento da mecanização da força de trabalho, com esplêndido brilhantismo e humor em Tempos Modernos". Para melhor questionar essa mecanização, torna-se necessário compreendermos a forma como as empresas vêm sendo administradas. Convém lembrar aos críticos desta abordagem que ela foi responsável, entre outros feitos.

Evidentemente, a maioria destas empresas cresceu e grandes conglomerados delas se constituíram, sejam eles nacionais ou multinacionais. Num país como o nosso, o que não haveria de faltar era mão-de-obra essencialmente barata e um gigantesco mercado consumidor, fortemente influenciado pelo nível de poder aquisitivo e pela comunicação de massa.

No entanto, o que pouco se discute são as consequências e o preço deste crescimento, baseado na abordagem acima ilustrada. O desempenho de atividades específicas, bem como a atividade de controle, proporcionaram uma imensidão de colaboradores sem criatividade, sem produção, o que é pior, com um grau de motivação, quando muito, suficiente para o desempenho das tarefas predeterminadas.

Esta abordagem está completando, aqui no Brasil, aproximadamente 50 anos de existência e, sem sombra de dúvida, com relativo sucesso.

Ao longo desses anos, uma parafernália de cursos, seminários, livros, manuais, difundiu estas ideias nas mentes dos colaboradores e empresários, criou-se toda uma cultura, pessoas foram promovidas a cargos de liderança, na medida em que demonstravam em suas atividades, uma competência técnica e eficiência de controle.

Finalmente, cabe ressaltar que estas mudanças de comportamento organizacional deverão ocorrer de forma inevitável pela cúpula das organizações e cabe à área de Recursos Humanos sensibilizá-la para tal necessidade, bem como instrumentalizá-la a catalisar esforços. Enfim, controlar recursos humanos não é controlar pessoas.

Reinaldo do Carmo de Souza é professor da Universidade de Cuiabá – UNIC pelo Programa de Expansão Universitário – PEU.

 

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