A secretaria do Patrimônio da União, unidade vinculada ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, doou, com encargo à Fundação Universidade Federal de Mato Grosso, a área onde está instalada a Fazenda Experimental da instituição, em Santo Antônio do Leverger (33 km de Cuiaba). A ação foi efetivada a partir da publicação no Diário Oficial da União.
Com a doação em definitivo do espaço, que conta com 1.007.500,00m² de área, haverá condições de busca de parcerias para o desenvolvimento das atividades de pesquisas científicas e tecnológicas, atividades didáticas e integração do conhecimento entre diferentes departamentos.
“O processo de regularização da Fazenda Experimental estava em andamento há um bom tempo e pendente de alguns documentos. Um deles era a prova da regularidade da propriedade da fazenda em nome da UFMT. Ao analisar os primeiros documentos, tinha-se informação de que a fazenda seria dada ou teria sido doada pela União para a UFMT, mas depois constatou-se que na verdade era só uma permissão de uso temporária. Diante desses fatos, pedimos à Secretaria de Patrimônio da União, que é o órgão MGI responsável por esse setor, para que nos concedesse definitivamente a propriedade da Fazenda”, relata o vice-reitor da Universidade, Silvano Galvão.
“Fizemos interlocuções diante da secretaria de Patrimônio da União e o superintendente agiu diretamente em contato com o ministro para que se pudesse fazer essa tramitação em Brasília”, acrescentou.
O diretor da Faculdade de Agronomia e Zootecnia (FAAZ), Márcio Aquio Hoshiba, explica que na área há vários projetos de longo prazo, com financiamentos conquistados pela Fazenda Experimental. “A gente estava junto com a reitoria e uma empresa para concluir o processo de doação definitiva da área. Graças a esse trabalho conseguimos”, conta.
“Isso representa não só colocar o imóvel em nome da UFMT, mas permite que os cursos das agrárias tenham agora efetivamente um instrumento para que possa desenvolver as pesquisas, haja vista que alguns projetos estavam sendo impedidos de dar andamento porque necessitava de que esse imóvel fosse da UFMT, ou seja, tinha instituições internacionais que não investiriam em parcerias por esse motivo. Em síntese, melhora o processo de ensino e de pesquisa no âmbito da UFMT na área de ciências agrárias”, finaliza o vice-reitor.
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