PUBLICIDADE

UFMT em Sinop, Cuiabá e Barra têm energia elétrica suspensa por falta de pagamento; governo libera verba

PUBLICIDADE
Só Notícias/Cleber Romero (foto: Só Notícias/arquivo - atualizada às 16h45)

Os campi da Universidade Federal de Mato Grosso em Sinop, Cuiabá e Barra do Garças tiveram a energia elétrica suspensa pela concessionária por falta de pagamento, hoje, por volta das 11h. De acordo com a instituição, estão atrasadas seis contas – quatro de 2018 e duas deste ano. As aulas foram suspensas.

Procurada por Só Notícias, a assessoria da UFMT não revelou o valor da dívida com a concessionária, mas informou que deve realizar uma reunião durante esta tarde e emitir um comunicado sobre os avanços e resultados das negociações para restabelecer a energia nas unidades de ensino.

Consta no relatório de gestão e prestação de contas da universidade que o valor real de gastos com energia elétrica em 2018 foi na ordem de R$ 15 milhões. Desse valor, não foram computados nos cálculos da execução mais de R$ 3,7 milhões que se referem ao somatório das faturas não pagas dos meses de outubro a dezembro de todos os campi. No ano passado, a energia elétrica foi responsável por 87%  (R$ 11,2 milhões) dos gastos da UFMT, seguido de água e esgoto com 12% (R$ 1,4 milhão) e serviços de telecomunicações com 1% (R$ 182 mil).

O Ministério da Educação (MEC) informou, em nota, que o ministro Abraham Weintraub adotará medidas emergenciais para a “religação imediata” da energia elétrica na universidade. “O ministro irá ainda tomar as medidas cabíveis tanto administrativas como judiciais para a responsabilização dos envolvidos pela má gestão na UFMT”, diz nota.  A Agência Brasil informa que “ao tomar conhecimento da situação na última quinta-feira (11), Weintraub chamou a reitora Myrian Serra ao ministério e autorizou o repasse de R$ 4,5 milhões para que a reitoria da UFMT, nomeada há três anos, quitasse a dívida das contas de luz. “Os valores, herdados no governo anterior, correspondem ao montante de R$ 1,8 milhão. A liberação do limite de empenho foi realizada na sexta-feira da semana passada com o compromisso da reitora para o pagamento imediato da referida dívida”, diz a nota do MEC.

Em Sinop, assim que foi suspensa a energia, acadêmicos e professores haviam acabado de operar um cachorro, no Hospital Veterinário. Sem a energia e o resfriamento necessário, remédios e produtos utilizados na unidade já estão sendo danificados. Os atendimentos já foram suspensos e os donos dos animais comunicados para buscá-los. A diretora da unidade médica da UFMT, Luanna Ferreira Fasanelo Gomes, disse que o corte de energia foi inesperado. “Trouxe grandes prejuízos. Nós tínhamos cirurgias de emergência, animais que estavam internados e em monitoramento. Tivemos que transferir esses animais para clínicas particulares . Foi uma correria muito grande. Temos medicamentos que estão sendo perdidos. O maior problema é que temos vidas em mãos”.

A UFMT tem mais de 26 mil acadêmicos nos cursos de graduação em todos os câmpus.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Avião cai, pega fogo e piloto morre no Nortão

Uma aeronave agrícola de pequeno porte caiu, esta manhã,...

Pesquisadores desenvolvem software para monitoramento da tuberculose em Mato Grosso

Projeto que está em desenvolvimento pelo Laboratório de Pesquisa...
PUBLICIDADE