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Tribunal mantém júri para homem acusado de envolvimento na morte de PM no Nortão

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Só Notícias/Herbert de Souza

Os desembargadores da Segunda Câmara Criminal negaram o recurso da defesa do acusado de envolvimento no homicídio do policial militar Moshe Dayan Simão Kaveski, 28 anos. A vítima foi morta a tiros, no quintal de casa, no distrito de União do Norte, em Peixoto de Azevedo (197 quilômetros de Sinop). O crime aconteceu no final de 2017.

Após a Justiça de Peixoto decidir que o réu deveria ir a júri, ele recorreu alegando que a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) “foi baseada em interpretação equivocada dos elementos informativos constantes do inquérito policial, haja vista que não há nenhum indício mínimo que o aponte como um dos autores do evento criminoso, motivo pelo qual deve ser impronunciado”.

Para os desembargadores do Tribunal de Justiça, no entanto, “não há como acolher, nesta fase processual, a tese deduzida pelo recorrente, pois, apesar de sustentar a negativa de autoria, a sua versão é afastada pelos elementos de informação constantes no feito, não ficando comprovado de forma indene de dúvidas que não participou da ação delitiva”. Eles mantiveram a sentença de pronúncia inalterada e, desta forma, o réu irá a julgamento popular por homicídio qualificado, cometido por motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, e fraude processual.

Conforme Só Notícias já informou, em julho deste ano, Deise Ribeiro de Oliveira, de 25 anos, foi condenada a 14 anos de prisão em regime inicial fechado pelo crime. Ela cumpre pena na cadeia feminina de Colíder.

Deise foi presa em flagrante pela morte de Kaveski, que era marido dela. De acordo com o boletim de ocorrência, registrado na época, os disparos foram feitos com uma pistola calibre 380, atingiram a cabeça e o abdômen do policial que acabou falecendo ainda no local. Devido às contradições apresentadas, a mulher foi detida logo após o crime.

Em sua versão inicial, ela contou para a polícia que ambos tinham sido abordados por uma pessoa “baixa, gorda e vestindo roupas escuras”. Depois, afirmou que eram duas pessoas e que teriam roubado os aparelhos celulares dela e do marido. No entanto, o aparelho foi encontrado próximo ao muro da residência.

O segundo acusado, segundo a Polícia Civil, tinha um relacionamento com a mulher de Kaveski. Em razão de ele ter entrado com recurso, a Justiça adiou o júri.

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