domingo, 5/maio/2024
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Tribunal derruba recurso e três vão a júri popular acusados de assassinar jovem em Sinop

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O Tribunal de Justiça não acatou o recurso e manteve inalterada a sentença de pronúncia que mandou a júri popular os três suspeitos de envolvimento no assassinato de Matheus Martines Modanesse, 19 anos. O crime ocorreu em maio de 2015, no bairro Jardim Maria Carolina. A vítima foi atingida por diversas facadas, após ser suspeita de assassinar, momentos antes, Maurício Santos Vieira, 25 anos.

A defesa de dois dos acusados alegou inexistência de provas de envolvimento, uma vez que apenas um dos réus confessou, em juízo, ter assassinado Matheus. Os advogados também pediram a retirada das qualificadoras de “recurso que dificultou a defesa da vítima e crime cometido por meio cruel”, também justificando por ausência de provas, além de revogação das prisões preventivas.

Os argumentos não foram acatados pelos desembargadores da Terceira Câmara Criminal. “Estando os recorrentes presos desde a instrução criminal, assim devem permanecer aguardando o julgamento em plenário do júri popular, mormente diante da gravidade concreta da imputação, em tese perpetrada com requintes de crueldade”, ressaltou o desembargador e relator do processo, Juvenal Pereira da Silva.

Conforme Só Notícias já informou, o primeiro assassinato ocorreu próximo a uma lanchonete, no Jardim das Oliveiras. Maurício Santos Vieira, 25 anos, foi esfaqueado no pescoço e não resistiu. O segundo ocorreu momentos depois, no bairro Jardim Maria Carolina, a menos de 900 metros do local onde foi registrado o homicídio anterior. Matheus foi atingido por mais de dez facadas. O corpo foi localizado em um terreno.

De acordo com o boletim de ocorrência, confeccionado pela Polícia Militar, duas testemunhas disseram ter presenciado toda a situação. Elas relataram que estavam em uma lanchonete quando Maurício entrou em atrito verbal com algumas pessoas, que chegaram em um veículo. A versão apurada é que, ao retornar para sua mesa, Matheus teria puxado uma faca e desferido o golpe no pescoço de Maurício.

Em seguida, correu sentido Perimetral Norte. No entanto, viu que estava sendo perseguido. A versão apurada é que os suspeitos acabaram alcançando Matheus, nas proximidades de uma igreja, e desferiram várias facadas nele, que também morreu no local.

As duas vítimas foram veladas e sepultadas em Sinop. O trio de suspeitos segue preso. 

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