Depois de se reunir com Blairo Maggi ontem, o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, José Jurandir de Lima, afirmou que não irá aceitar a redução orçamentária prevista pelo Executivo para 2006. Pelo projeto inicial, o TJ iria receber R$ 360,5 milhões. Com o corte linear de 13,16%, caiu para R$ 325,2 milhões.
Procurando demonstrar otimismo com uma virtual melhora na arrecadação do Estado, o magistrado disse à Gazeta que aceita conversar com os demais Poderes para tentar chegar a um entendimento. Por enquanto, vai aguardar o índice que será calculado pela comissão. “Vamos aguardar a evolução da receita do Estado. O que foi explanado para nós não constou as três fontes básicas de arrecadação: energia, telefonia e combustível”. Ele frisou que não irá parar as obras de construção de fóruns já iniciadas no interior.
Para o presidente, apesar da situação do Estado ser preocupante, ainda não há motivos para alarde. Jurandir de Lima insiste na tese de que Maggi irá manter o mesmo orçamento. Ele não soube dizer se a redução trará dificuldades para a quitação da folha salarial ou se será obrigado a demitir servidores.