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Tribunal de Justiça libera empresário preso na Operação Gafanhoto

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O empresário Júlio Uemura, preso na semana passada sob acusações de estelionato, sonegação e extorsão, ganhou liberdade nesta segunda-feira. As Câmaras Criminais Reunidas do Tribunal de Justiça acatou pedido de defesa, formulada pelo advogado Ricardo Monteiro, para que Uemura seja colocado em prisão domiciliar. Ele está sob preventiva e, após ser preso em Cuiabá, foi levado para a Delegacia de Polícia do Interior, a Polinter. Além dele, outras cinco pessoas também tiveram prisão decretada pelo juiz José Arimatéria, da 14ª Vara Criminal, a pedido do Ministério Público Estadual.

A decisão dos desembargadores que integram a Câmara foi de praxe. O empresário é radicado em Cuiabá e conta com bons antecedentes. Além disso, segundo o advogado Monteiro, Júlio Uemura estaria sendo submetido a tratamento médico. Preso, estaria, enfrentando problemas de saúde. O próximo passo da defesa é relaxar a preventiva de Uemura – dando início assim ao processo de reestabelecimento de sua inocência. No processo em que é investigado, consta também a presença do ex-deputado Walter Rabello, do PP, como integrantes da organização.

Dominador do mercado de hortifrutigranjeiros em Mato Grosso há vários anos, Júlio Uemura é acusado de constituir uma organização criminosa, visando auferir maior livro possível com o esquema de sonegação de impostos. Uemura era o “cabeça” da organização. As investigações começaram em 2007, o empresário é acusado utilizar empresas fantasmas de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, que abasteciam a empresa do acusado.

Ao todo, 23 pessoas foram denunciadas. Além de Uemura, a Justiça decretou a prisão de Rene dos Santos Oliveira, apontado como articulador e braço direito do empresário. Laerte Botelho Feijó era um dos “laranjas” do esquema e também foi preso por ordem judicial, junto com Ronaldo Luiz Mateus, que agia como contador e falsificador de documentos; Lupércio Augusto de Campos, o “Teco”, contador e pessoa responsável em realizar a abertura das empresas “fantasmas”.

Outro preso foi o policial Onésimo Martins de Campos, o “Poconé”, tido como braço armado no esquema. Ele já havia sido preso na “Operação Arrego”, realizada em 2006, contra o jogo do bicho em Mato grosso. “Poconé” é acusado de liberar uma moto apreendida com um apontador da jogatina, em troca de dinheiro oferecido pela organização criminosa, supostamente liderada por João Arcanjo Ribeiro. Do esquema de Uemura também participava o ex-policial Ailton Fernandes de Oliveira, o “Berimbau”, atualmente suplente de vereador do PR, em Chapada dos Guimarães. O braço policial do esquema era comandado por Francisco Dias Lourenço, o “Chicão”, investigador, absolvido recentemente pela justiça por extorsão. Outro civil preso é Edivaldo Tavares Vilela, o “Corda”.

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